A cereja do bolo deixaremos lá pro finzinho dessa postagem. E ao começarmos, vamos direto ao ponto: a mobilização que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez na av. Paulista, em São Paulo/SP, no último domingo é que motivou a análise a seguir.
Sim, porque é lógico que a esquerda e a centro-esquerda, de maneira geral, se espelhará no lulismo e nos sucessos do governo de Lula (PT) para se cacifar eleitoralmente este ano.
Em contrapartida, a direita e a centro-direita, de maneira também geral, se espelhará no bolsonarismo e nos insucessos do governo de Lula pra buscar conquistar corações e mentes em 24, lógico que de olho em 26!
E assim chegamos a Aracaju. No campo à esquerda, Candisse Carvalho (PT) e Niully Campos (PSOL), além de um Luiz Roberto (PDT) mais ao centro, já são figuras naturalmente ligadas ao lulismo, restando saber quem mais se aproximará do presidente Lula e, consequentemente terá mais o seu apoio – lógico que o favoritismo nesse ponto é de Candisse. E isso se ampliaria muito caso o PT e o PSOL se unam numa mesma chapa.
Mas e à direita, quem representaria melhor o desejo do eleitorado bolsonarista? Essa aposta, leitor e leitora, é a mais em aberto nas Eleições 24 em Aracaju!
Senão, vejamos: quem esteve, em 22, na visita da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, quando ela esteve em Aracaju no 2º turno, em evento no antigo CIC? Dos nomes postos lá no título acima, AnderSonsBlog só se recorda de Yandra Moura (União) e Katarina Feitosa (PSD) – e, claro, se Fabiano Oliveira (Progressistas), Danielle Garcia (MDB) e Emília Corrêa (PRD) por lá estiveram, a casa aqui está a disposição para fazer os devidos reparos, beleza?
Assim, por apoio declarado em 22 à candidatura de Bolsonaro, Yandra e Katarina largariam na frente na preferência dos bolsonaristas de Aracaju. Yandra, por sinal, já disse ser de direita, embora justifique votos junto à base lulista no Congresso ao que ela entende como sendo do interesse da população.
Já Katarina tem, além do apoio declarado, a atuação profissional originária na Segurança Pública, já que é delegada. Eis aí mais um ‘charme’ para tocar os corações bolsonaristas.
E Danielle? Também delegada, ela chegou a trabalhar no ministério da Justiça, quando este era ocupado pelo senador Sérgio Moro (Podemos/PR). Caso venha mesmo a ser candidata pelo MDB, poderia ela pedir o apoio dos bolsonaristas? Claro que sim! Resta saber se conseguiria, né isso?
Mas e Fabiano Oliveira, o que teria a ver com tudo isso aí? Simples: Fabiano é aposta do senador Laércio Oliveira, presidente estadual do Progressistas, que foi bolsonarista no seu mandato de deputado federal e se posicionou como candidato ao Senado defendendo justamente a candidatura de… Bolsonaro!
Já Emília Corrêa é o grande enigma. Foi candidata a vice numa chapa encabeçada pelo PL, com o nome de Valmir de Francisquinho à frente, com a legenda 22 sendo cantada aos quatro cantos, mas informações de bastidores colocam como incerta a ida dela para o PL no que, supostamente, seria a tentativa dela não se vincular a Bolsonaro. Como são informações de bastidores, o mês de março, quando se abre e se fecha a janela partidária para mudança de partido, será o definidor do posicionamento de Emília e ponto.
“Mas e a cereja do bolo, AnderSonsBlog, cadê?”, perguntaria o leitor e a leitora mais curiosos. Pois é, a cereja é justamente o PL, que naturalmente contemplaria mais e mais bolsonaristas que desejem votar em 24 em candidatos o mais próximo possível do próprio Bolsonaro. Além disso, em recente decisão da nacional do PL, o partido terá que ter candidaturas próprias nas capitais, incluso Aracaju. Daí que se Emília não for para o PL, quem é que seria o nome do PL na disputa pela prefeitura de Aracaju?
Bem, aí é a pergunta de R$ 1 milhão pra quem souber a resposta, né não? Simbora!
1 Comentário
Rodrigo Silva de Souza
Estou com com De Emília correia pessoa integra e honesta que tem serviço prestado na nossa capital