Depois de uma breve e, ao mesmo tempo, longa viagem num curto período de tempo e de uma contusão séria na coluna – já em franca recuperação, graças a Deus! –, este AnderSonsBlog volta a lida diária e espera, sincera e verdadeiramente, colaborar com o bom debate público, pois, no ofício da casa aqui, isso é que é ‘combater o bom combate’.
E o fato é que, também nesse mesmo período, o Jornalismo sergipano perdeu dois nomes referenciais: primeiro Ivan Valença e depois Raymundo Luiz. E apesar de termos que aceitar cada vez mais tranquilamente a finitude, posto que ela é inevitável, essas perdas também levantam um discutir necessário sobre o fazer jornalístico, especialmente diante de algumas barbaridades vistas, ouvidas e lidas nos 15 dias em que a casa aqui esteve de ‘recesso’.
E embora não seja nem ‘régua do mundo’ e muito mesmo pretenda ‘cagar regra’ nenhuma, AnderSonsBlog lembra que a ideia de seu surgimento sempre foi se pautar pela liberdade de opinião, mas deixando isso claro ao assumir, justamente, as próprias opiniões!, embasando-se no chamado Jornalismo de Opinião. É que o leitor e a leitora, o consumidor e a consumidora de informação, merecem saber claramente quando está lendo ou consumindo uma opinião para que, efetivamente, não seja ‘tragado’ por uma manipulação espúria que tenta passar a imagem de ‘notícia factual’ quando, na verdade, é opinião disfarçada de notícia, sempre visando intere$$e$ nada republicanos e muito menos jornalísticos.
Assim, vamos a três fatos que, de alguma forma, demonstram que o Jornalismo, assim mesmo, com ‘J’ maiúsculo, precisa estar a serviço da população e não tentar usar a opinião pública para atender seus próprios intere$$e$ – assim mesmo, com cifrões, pra deixar a mensagem ainda mais clara para o receptor e para a receptora, ora pois!
O primeiro diz respeito a imprensa nacional: afinal, quando é que vai se chegar a um parecer informacional sobre quando é que foi que começaram as fraudes no INSS contra a aposentadoria do povo brasileiro? Sim, porque não há consenso se tudo começou em 16, em 19 ou na semana passada! E tudo o que acaba vindo à tona é uma utilização explícita desse fato terrível com vistas a fazer politicagem pra 26, esquecendo-se por completo de que o que devia importar é a população e que o papel da imprensa é, justamente, se portar ao lado dessa mesma população! Terrível, pra dizer o mínimo!
E agora vamos ao primeiro exemplo sergipano dentre esses três fatos: e esse negócio de tentar ‘queimar’ figuras da política local já na ‘largada’? É feio demais se ‘esconder’ atrás de uma suposta ‘notícia’ pra atacar quem quer que seja. E parte da imprensa sergipana – minúscula, diga-se a verdade – usar o escândalo do INSS e ou uma investigação sobre possíveis fraudes em licitações pelo país afora pra fazer ‘politicagem’ e pra atacar quem quer que seja pode ser chamado de tudo, menos de ‘jornalismo’ – sim, desta vez com ‘j’ minúsculo mesmo, apesar de nem isso merecer quem faz esse tipo de trabalho sujo.
E, por fim, tentar usar uma opinião pessoal – e veja, leitor e leitora, que opinião livre é, pra casa aqui, algo sagrado – para interpor figuras públicas, sejam elas quais forem, tudo em busca dos famigerados ‘likes’ nas redes sociais, pode ser chamado de tudo, menos de ‘jornalismo’ – minúsculo que seja, mas nem assim merecendo receber tal nomenclatura.
A questão central é que, encerrando essa postagem e iniciando o debate, se o dito ‘profissional’ de comunicação deseja emitir uma opinião, isso é louvável se ficar claro para quem consome informação de que se trata justamente de uma opinião – exatamente como a casa aqui, modesta e humildemente, faz desde sempre!
Agora, se ancorar e se ‘esconder’ atrás de um falso filtro de imparcialidade pra atacar, pra promover, pra defender, pra manipular, pra mal intencionar seja o que ou quem for tem um nome e é preciso que se diga isso claramente: canalhice!
E, isto posto, nem adianta depois vir com o ‘chororô’ de que a ‘imprensa vem perdendo credibilidade’, não, viu? Sim, porque o que se extrairá dessas ‘falsas lágrimas’ estará mais para chorume do que para qualquer outra coisa, estamos combinados? Pois é!