Belivaldo Chagas e quando a “Rodoviária Velha”, novamente quase nova, se ergue em homenagem ao modernizador Luiz Garcia

“Luiz Garcia foi um homem público que honrou Sergipe e este livro, que trata de sua obra, é parte do memorial que a ele Sergipe está a dever”. Esta frase encerra o prefácio do livro Luiz Garcia – Um Governante Inovador, organizado por seu filho, Gilton Garcia – de quem AndersonsBlog, honrosamente, ganhou um exemplar autografado durante o evento descrito a seguir – e que conta com textos do próprio Gilton, além de nomes de peso da política e da literatura sergipanas: Carlos Pinna de Assis, João Machado Rollemberg, Jorge Nascimento de Carvalho, Albano Franco, Murilo Mellins, Luiz Eduardo Costa, Wellington Mangueira, Marcos Melo, Moacyr Soares da Motta, José Anderson do Nascimento, José Francisco da Rocha e Raymundo Luiz da Silva. Mas, voltemos à frase e ao prefácio, este escrito pelo governador Belivaldo Chagas (PSD). Lendo assim, de solapão, poderia ser apenas uma frase de efeito, em que o atual governador reverencia Luiz Garcia que, a história comprova, foi um tremendo governante. Mas acontece que o evento a que AndersonsBlog se refere foi justamente uma visita técnica ocorrida nesta terça, 11, às obras de reforma do Terminal Rodoviário Luiz Garcia, localizado na Pç. João XXIII, bem no coração de Aracaju. Assim, como parte desse “memorial que a ele Sergipe está a dever”, a reforma e restauração do local faz com que Belivaldo saia do campo das palavras e parta pra ação no que diz respeito a se respeitar a memória de um dos maiores governadores que Sergipe já teve – criou o banco de fomento que desaguaria no Banese, criou o IPES, atraiu o Grupo Votorantim, criou a Faculdade de Medicina, que desaguaria na UFS, fez PPP para que o Hotel Palace, hoje um traste, mas antes centro da vida social aracajuana, surgisse, e por aí vai… E com coisa de R$ 9 milhões investidos, respeitando o tombamento de um Patrimônio Histórico e Artístico estadual, o governo de Belivaldo tirou a ideia do papel, destacando-se ainda que, dentre os comerciantes que no local operavam antes da reforma e restauração, os que estavam adimplentes têm lugar garantido, os que não, serão convocados a negociar as dívidas para, só depois, se pensar em concorrência pública para que se explore um local que, em priscas eras, já foi uma referência. E que, com o andar das obras, cheias de cuidados – inclusive com a participação feminina na mão-de-obra, através do Mulheres de Obras –, tende a voltar a ter o esplendor que ostentou há 60 anos. “Estou aqui, 60 anos depois, para ver essa maravilha novamente ganhar vida”, disse ao blog o próprio Gilton Garcia. E assim, a Rodoviária Nova, no caso o Terminal José Rolemberg Leite, que, inaugurada em 1978, já pode ser considerada uma coroa, ainda que bem enxuta, deve perder a alcunha para a Rodoviária Velha, no caso o Terminal Luiz Garcia, que, “lá para junho ou julho”, nas palavras do próprio governador, estará novinho e prontinho para merecer, mais uma vez, o título de Rodoviária Nova, né não? E, no meio disso tudo, vale ressalvar: Belivaldo Chagas, nesse caso específico, mostrou que não é só de palavras, mas principalmente de ações. E, no que lhe compete, está fazendo – e muito bem – a sua parte no memorial que Sergipe deve ao grande Luiz Garcia. Muito bom isso, viu?

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