Quando uma federação se forma, é lógico que o partido maior tem o comando dela, embora o que for menor, no caso de uma federação com dois partidos, também deva ser ouvido sempre!
Essa é a lógica que deve ser aplicada e por isso mesmo que tanta celeuma sobre quem é que deve assumir o comando da federação União Progressista em Sergipe parece a este AnderSonsBlog um tanto quanto inócua.
Olha só, leitor e leitora: o Progressistas elegeu um deputado federal em 22 em Sergipe, Thiago de Joaldo. Já o União elegeu, naquele mesmo ano, Yandra Moura e Rodrigo Valadares.
E antes que alguém lembre que o Progressistas elegeu também o senador Laércio Oliveira, um destaque aqui: para fins de composição do tamanho de cada partido, no Brasil se leva em consideração a quantidade de deputados federais eleitos, o que vale, por exemplo, para determinar os valores dos Fundos Eleitoral e Partidário.
Assim, é lógico que o partido comandado por André Mora em Sergipe é o maior nessa federação recém-formada no que diz respeito à política sergipana. E isso não significa nenhum demérito à atuação de Laércio no Congresso Nacional de maneira alguma.
Mas quando se vê tanto ‘esticar de corda’ nesse debate, até fica parecendo mesmo que há algum tipo de movimentação pesada nos bastidores em Brasília para que um ou outro, André ou Laércio, dê uma espécie de ‘pernada’ um no outro para comandar a federação União Progressista em Sergipe.
Mas a lógica e a matemática dizem claramente: André Moura deve comandar a federação pelo mérito de ter feito o União conseguir eleger uma representação maior na Câmara dos Deputados do que o Progressistas. E isso é algo tão simples que fica complicado entender a razão de tantas discussões e celeumas em torno de um assunto que já deveria estar pacificado. Simples assim!
A não ser quê… bom, a não ser que tenha gente querendo transformar esse debate sobre o comando da federação União Progressista em Sergipe em uma espécie de cizânia, de racha na base governista. Bem, mas aí já é assunto pra uma outra postagem…