Eleições 24 em Socorro são marcadas pela maturidade política das oposições, pois a união de Fábio Henrique e Samuel Carvalho foi decisiva para a vitória folgada deste último. Entenda

Nenhuma eleição é definida por uma coisa específica apenas. Mas, em alguns casos, um fato é preponderante sobre os demais, embora todos os detalhes contem pro resultado final.

E um bom exemplo disso foi a eleição em Socorro neste ano. Sim, porque há muitas questões relevantes e importantes no resultado final, cuja vitória foi do deputado estadual Samuel Carvalho (Cidadania).

Uma delas, sem dúvida, foi o desempenho muito abaixo do esperado da segunda gestão de Padre Inaldo (Progressistas). Além disso, todo o imbróglio envolvendo a candidatura da deputada estadual Carminha Paiva, também do Progressistas, pesou bastante.

Mas, na avaliação deste AnderSonsBlog, a questão mais preponderante foi mesmo a maturidade política dos principais líderes da oposição, o próprio Samuel Carvalho e o ex-prefeito socorrense Fábio Henrique (União).

E os números podem provar isso, quer ver? Em 20, quando ambos foram candidatos e a vitória foi de Inaldo, o resultado final foi o seguinte: Inaldo se reelegeu com 32,91% dos votos. Naquele mesmo ano, quando a eleição foi realizada em 15 de novembro em virtude da pandemia de Covid-19, Samuel teve 29,23% e Fábio Henrique ficou com 29,10%, ambos praticamente empatados.

E depois de muita conversa e confabulações entre os dois – sem esquecer do apoio do presidente estadual do União, André Moura –, o resultado foi exatamente o seguinte: Samuel Carvalho se tornou o prefeito eleito de Socorro com 59,12% dos votos e Carminha ficou em segundo com 28,27%.

Se somarmos os percentuais de Samuel e Fábio em 20 teremos um total de 58,33% dos votos socorrenses. E embora política não seja uma ciência exata, dá pra cravar que, sim, a união dos dois foi fator preponderante para a vitória de Samuel.

Como ambos dão sinais de que manterão a unidade quando a gestão de Samuel começar, ninguém duvide de que, em caso afirmativo, essa mesma união – sem trocadilho com o partido, beleza? – pode fazer surgir um grupo político muito forte e que pode ser decisivo também nas Eleições 26.

Aí, nesse caso, basta replicar a maturidade política demonstrada nesse ano durante a eleição também na gestão, o que significaria uma maturidade administrativa muito difícil de ser combatida. Sigamos!

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