Flávio Conceição “Malvadão”: presidente do TCE/SE tem oportunidade de montar timaço e passar a limpo a própria história

Apesar de botafoguense, o presidente do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE/SE), conselheiro Flávio Conceição, tem a oportunidade de, na corte de contas, fazer o que o Flamengo, à época chamado de Mengão Malvadão, fez nas temporadas 19/20: montar um super time de profissionais e, na temporada 22/23, tempo em que comandará o TCE/SE, só marcar golaço e só vencer de goleada. E, no caso do TCE/SE ir bem, quem ganha é mesmo a população. Bem, os primeiros sinais são alvissareiros e levam a crer que Flávio vai colocar o time pra jogar pra frente. Senão, vejamos: ao nomear Habacuque Vilacorte como diretor de comunicação, o presidente dá sinais de que jogará com a massa, estabelecendo um contato orgânico com a população via imprensa e redes sociais. Além disso, trata-se de reconhecimento do belo profissional que é Habacuque. Portanto, eis o primeiro gol. Mas é na organização da equipe interna que o jogo pode ganhar proporções épicas. Antes de esclarecer isso, um adendo: em recente evento social, AndersonsBlog ouviu de um grande jornalista – manteremos sua identidade na mais absoluta discrição – o questionamento de que “como é que pode o cara ter condenação em segunda instancia e virar presidente?” O blog não vai entrar no mérito, mas em conversas reservadas com servidores efetivos do TCE/SE, ouviu que é justamente a conturbada história recente da vida de Flávio Conceição, com as acusações da Operação Navalha, circa 2007, tendo tirado ele do tribunal para, em 2019, diante do não reconhecimento, pela Justiça Federal, das provas, marcar o seu retorno, a principal aposta de que sua gestão terá muito êxito, pois nesse espaço de tempo, portas fechadas, ligações não atendidas e nem retornadas, caras viradas em espaços público e que tais, na visão dos servidores ouvidos, podem ser incentivos mais que diretos para que Flávio dê um sacode geral no TCE/SE, otimizando as ações externas com o auxílio desses mesmos servidores, como também, internamente, fazer como naquelas preleções de vestiário em que os jogadores/conselheiros sejam chamados à jogar com amor à camisa, deixando de tantos saracoteios políticos numa casa que, ao final e ao cabo, analisa contas de… políticos, ora pois! Se essa avaliação ouvida por AndersonsBlog tiver procedência, o TCE/SE pode ver apagada a antiga alcunha de “tribunal de faz de contas” e passar a ser reconhecido como um “tribunal que dá conta do recado” e ponto. E, aí, Flávio Conceição, que não é nenhum Jesus e nem mesmo um Jorge Jesus, pode ser lembrado como o maior técnico/presidente que passou pela história recente do TCE/SE. A conferir!

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