Jackson e Valadares: dos ódios acumulados entre tapas e beijos e dos exemplos que jamais devem ser seguidos sob nenhuma hipótese

Ver gente falando mal de política é comum demais! Ver a juventude não se interessando por política é excessivamente comum! E de quem seria a culpa dessas situações? Ora, ora, dos políticos, né não?

Mas o fato é que a maioria dos políticos não se ajuda e nem ajuda a mudar a percepção do povo em relação nem a eles e nem a própria política. E exemplos disso não faltam.

Vamos ao mais recente por aqui mesmo: Jackson Barreto (MDB?) deixa o bloco governista oficial, cujo pré ao governo é Fábio Mitidieri (PSD), e vai para o grupo governista paralelo, cujo pré ao governo é Rogério Carvalho (PT).

Em seu “novo” ninho, JB encontra com Valadares Filho (PSB), pré ao Senado. Por conta desse novo encontro, após, em 18, ter comemorado a vitória de Belivaldo Chagas (PSD) chamando Valadares Filho de “vagabundo”, Jackson recebe uma elegante bordoada de Valadares, nesse caso o pai.

O ex-senador não poupou JB e afirmou que ele esquece o que falou a depender da situação política do momento. E que não andará com ele, mas com suas “próprias pernas” – lembrando que Valadares é pré a estadual e Jackson não é pré a nada neste 22.

O problema, nesse caso, é acreditar na boa intenção de qualquer um deles. Jackson, em priscas eras, atribuiu a Valadares até o sofrimento de sua mãe. A briga entre os dois sempre foi feia!

Mas, não obstante a isso, ambos estiveram juntinhos e misturados até as eleições municipais de 16, quando, vejam só, JB estava governador e os Valadares o apoiavam, inclusive na eleição de 14!

Só quando Valadares Filho decidiu ser candidato a prefeito de Aracaju é que os dois se separaram. Ou seja: de uma briga ferrenha nos anos 1980 e 1990, passando por uma união eleitoral e administrativa nos anos 2000, precisamente até 16, e voltando a se afastar com direito a xingamento – claro que, nesse quesito, da parte de Jackson – e juras de ódio eterno!

Acontece que, agora, estão num mesmo projeto, a chapa 2 governista. E é por essas e outras que a população diz que políticos não têm vergonha na cara! Claro que existem políticos e políticos! Mas diante de um (mau) exemplo tão eloquente como é a relação entre JB e Valadares, dá para discordar da opinião popular?

É difícil, porque, entre tapas e beijos, a relação entre os dois parece se alimentar, na verdade mesmo, é de uma ânsia eterna de se manter sob os holofotes midiáticos. Acontece que, em tempos de redes sociais, não tem mais ninguém besta, não, viu?

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