Narrativas artificiais: os riscos de tentar subverter as decisões tomadas até aqui pelo pré ao governo Valmir de Francisquinho

AndersonsBlog previu mas, ao que tudo indica, errou na previsão. É que o lançamento da pré ao governo de Valmir de Francisquinho (PL), em coletiva realizada na última segunda, 2, no Contiguiba, em Aracaju – um adendo: AndersonsBlog ainda está devendo, e irá pagar, claro, uma análise do evento em si, que deixaremos para os próximos dias –, na previsão deste site, teria repercussão por dois, três, no máximo quatro dias. Na verdade, pelo andar da carruagem, a repercussão se dará ao longo desta semana inteira e prosseguirá na próxima semana. E o que leva a essa conclusão? Bem, a quantidade de articulistas que não larga o tema de jeito nenhum! Mas, sempre respeitando a opinião alheia, bem como respeitando o direito que AndersonsBlog e qualquer pessoa tem de opinar sobre a… opinião alheia, chama a atenção a quantidade de análises do evento que tenta minorar, diminuir o evento em si. Ok, é um direito de quem opina! Mas o problema está numa forçada construção de narrativa que esbarra em uma barreira intransponível: a realidade, que vai se impondo passo a passo, dia a dia. Senão, vejamos: primeiro era atribuída a tal pré-candidatura de Valmir uma intenção objetiva de valorizar o próprio passe. Nas narrativas fabricadas, ele quereria ser, no máximo, deputado estadual. Depois, entra na estória uma suposta jogada de Edivan Amorim para emplacar a candidatura do irmão, Eduardo Amorim, ao Senado. E, nesse sentido, se dizia que Valmir seria a “moeda de troca”. Só que esse argumento caiu por terra quando o próprio Valmir disse que foi chamado, e não que chamou alguém, para conversar.  E ninguém disse nada em contrário. Ou seja: todos quiseram, em algum momento, o apoio de Valmir. E isso é normal, do jogo, da política! Acontece que Valmir, que educadamente aceitou o convite para conversar com todos, não enxergou viabilidade eleitoral no que lhe fora proposto. E isso é absolutamente normal, do jogo e da política, né não? Agora, com Valmir lançado pré ao governo, a cantilena das narrativas fantasiosas segue seu galope: Valmir, na verdade, quereria ser deputado federal e deixaria a pré-candidatura atual se encontrasse espaço para isso. Bem, se seguirem nessa toada, daqui a pouco dirão que Valmir quereria ser senador, presidente e coisa e tal. E quando chegarem as convenções, com limite final no início de agosto, como é que tratarão a realidade, com a confirmação da futura candidatura a governador de Valmir de Francisquinho, os respectivos envolvidos nas tais tentativas de se construir uma narrativa falaciosa que conseguisse desmerecer ou desestruturar a intenção, legítima e democrática, do ex-prefeito de Itabaiana de oferecer seu nome à população? A conferir!

1 Comentário

  • REGES B SILVA SILVA

    4 de maio de 2022 - 16:57

    ROGÉRIO CARVALHO TEM RAZÃO UMA IMPRENSA VELHA, DESMORALIZADA E SEM CREDIBILIDADE. NÃO SE FAZ MAIS JORNALISMO COMO O SAUDOSO ORLANDO DANTAS.

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