Em mais uma análise sobre os números da pesquisa IDPS em 60 municípios, que ouviu 1.101 pessoas entre os dias 1º e 4 de maio, com margem de erro de 2,9% e intervalo de confiança de 95%, este AnderSonsBlog agora vai trazer e avaliar os números para o Senado nas Eleições 26.
Como serão dois votos, visto que dois terços das cadeiras do Senado serão eleitas no ano que vem, vamos iniciar trazendo os dados obtidos para o chamado 1º voto para senador. Nesse caso, Eduardo Amorim (PSDB) lidera com 14,7%; Edvaldo Nogueira (PDT). 13,9%; Rogério Carvalho (PT), 12,2%; Rodrigo Valadares (União), 11,7%; André Moura (União), 11,4%; Alessandro Vieira (MDB), 10,7%; Nenhum/Branco/Nulo, 12,0%; e Não Sabe/Não Opinou, 13,4%.
Já no chamado 2º voto, os números foram os seguintes: Eduardo, 12,0%; Rodrigo, 9,9%; Edvaldo, 9,8%; Rogério, 8,0%; André, 7,3%; Alessandro, 7,1%; Nenhum/Branco/Nulo, 17,3%; e Não Sabe/Não Opinou, 28,6%.
Para fins de aferição das intenções totais de voto, soma-se o 1º e o 2º voto e aí se divide o valor alcançado por 2. E como a margem de erro é de 2,9%, a casa aqui decidiu aplicar a margem para deixar claro justamente o quão acirrada deverá ser a disputa pelo Senado em Sergipe nas Eleições 26.
Assim, Eduardo Amorim, na média dos dois votos, alcança 13,35%, indo de 10,45% até 16,25%; já Edvaldo Nogueira, também na média, 11,85%, podendo indo de 8,95% até 14,75%; Rodrigo Valadares tem, na média, 10,8%, podendo ir de 7,9% até 13,7%; Rogério Carvalho tem 10,1%, na média, podendo ir de 7,2% até 13,0%; e André Moura tem 9,35%, podendo ir de 6,45% até 12,25% justamente o que configura o empate técnico, pois todos os nomes alcançam, com a margem de erro para cima, a média das intenções de voto do segundo colocado, pelo menos, ficando de fora apenas Alessandro Vieira, que tem 8,9%, na média, podendo ir de 6,0% até 11,7%, portanto abaixo da média do segundo colocado.
Em que pese o fato de que praticamente todos os postulantes ao Senado apresentados na pesquisa IDPS aos entrevistados terem percentuais de intenção de voto, na média, muito próximos, é importante ressaltar o que este AnderSonsBlog já havia destacado anteriormente, numa outra postagem (leia AQUI): quem quiser garantir um dos dois mandatos de senador no ano que vem vai ter que trabalhar muito e não dar muita bola pras pesquisas.
E olha que a casa aqui é totalmente a favor de pesquisas para balizar o trabalho de uma candidatura. Só que, nesse caso específico, é extremamente perigoso focar apenas nos números, visto que, por serem dois votos, é muito difícil se aferir um resultado final absolutamente fechado e infalível. Por isso, fica a dica: vão trabalhar!
4 Comentários
Geraldo Majella
Tem muita água pra rolar debaixo dessa ponte até o ano que vem. Mas uma coisa é certa: teremos alteração significativa no Senado brasileiro. Talvez uma renovação grande.
Aderaldo+Prata
Senado e Câmara: representações chulas. Claro que existem excessões. Mas, a vergonha que esses discursos bolsolóides nos dá, somente um milagre para nos livrar.
Maurício Nascimento
Espero que nenhum dos dois atuais se reeleja. Renovação total
Ribeiro Filho
A pesquisa revela apenas uma certeza, o senadir traidor Alessandro Vieira não retorna à Brasília e ficará em última colocação nessa disputa. Como também não acreditamos em pesquisa de nenhum instituto reata arriscar que os candidatos bolsonaristas serão eleitos com ampla margem de votos. Foi o que aconteceu na eleição para a prefeitura de Aracaju, quando a candidata Emília Correia derrotou os candidatos que tinham o apoio de três ex-governadores, três senadores e dos mais poderosos financiadores da campanha de 2024. Na eleição de 2026 os mais forte indicadores de garantia do voto não serão os balizadores do resultado das urnas. Os votos serão computados de acordo com a polarização da atual política brasileira. Graças a Deus!