Postura do presidente da Câmara de Aracaju, Nitinho Vitale, sobre a vereadora Emília Corrêa foi deselegante e desnecessária

O presidente da Câmara de Aracaju, Nitinho Vitale (PSD), com aquele seu jeitão bonachão e despojado, o famoso simplão, tem um ditado muito curioso para dizer que é um amigo para todas as horas. “Tamo junto até melado de merda”. Com perdão pela escatologia da máxima professada por Nitinho, na prática, em especial com a oposição na Casa, não tem sido bem assim, não! O episódio em que a vereadora Emília Corrêa (Patriotas) pediu para participar das sessões da Câmara de forma remota é exemplar de que Nitinho não leva tão a sério o que ele mesmo diz. Além de negar o pedido da parlamentar que lidera a oposição, ele ainda insinuou que Emília queria ganhar sem trabalhar. Bem, primeiro que, em tempos de recrudescimento da pandemia por conta da variante Ômicron do Coronavírus, é possível e bem provável que Nitinho se veja obrigado a voltar com as sessões remotas não para Emília, mas para todos os demais vereadores. Depois porque, diante da negativa da presidência para a sua participação remota, Emília Corrêa simplesmente oficiou a Câmara de Aracaju pedindo 20 dias de licença sem remuneração. Pegou mal demais a postura de Nitinho nesse episódio, viu?

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