RPM – REAL PAIXÃO MOTORIZADA: Com Kwid elétrico, Renault busca mostrar que a sustentabilidade automotiva está mais próxima do que imaginávamos

Gasolina, álcool e GNV nas alturas! Sim, essa história todo mundo conhece bem. Porém, como diz a máxima mercadológica, em tempos de crise é hora de criar e aproveitar as oportunidades.

Tipo assim: enquanto uns choram, outros ganham dinheiro vendendo lenço. Pois, grossíssimo modo, é exatamente isso que a Renault está tentando fazer no Brasil.

É que a montadora francesa lançou o Kwid E-Tech no Brasil e, desde já, o modelo pode, sim, ser considerado o carro elétrico mais barato do País. Mas, antes de qualquer empolgação, a coluna RPM vai logo avisando: barato, pero no mucho!

É que o modelo sai a partir de R$ 143 mil, preço esse garantido somente até julho, quando está previsto o fim da pré-venda e o início do desembarque do veículo que será importado da China.

A imprensa automotiva, inclusive, já “criou” uma categoria para enquadrar o Kwid E-Tech: “caro popular”.

Mas ainda que o preço seja realmente salgado, como base de comparação, vale destacar o quanto custam outros modelos elétricos disponíveis no Brasil, todos importados: JAC E-JS1, com duas versões de R$ 165 mil e R$ 180 mil; Fiat 500e, R$ 256 mil; Renault Zoe, R$ 205 mil; Nissan Leaf, R$ 287 mil; e o Porsche Taycan, R$ 615 mil. Portanto, mesmo caro, o Kwid elétrico é, sim, mais barato que as outras opções similares.

Um detalhe interessante: como qualquer carro elétrico importado para o Brasil, o Kwid E-Tech é isento do imposto de importação de 35%, percentual que recai sobre veículos com motor a combustão também trazidos de outros países.

Por fim, o Kwid elétrico tem autonomia de 265 km em ciclo misto e de 298 km em uso urbano. Segundo a Renault, foi feito um trabalho para aumentar a recarga pela frenagem regenerativa. Cerca de 70% da carga da bateria pode ser recarregada em nove horas em uma tomada doméstica de 20 A/220 V, ou 40 minutos em recarregador rápido. E aí, vai encarar?

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