Se por um lado foi muito bom para o Cidadania, pois manteve um senador em seus quadros, por outro, o fim da novela A Volta dos que Não Foram sobre a saída de Alessandro Vieira do partido também foi muito massa para o próprio. Quer ver só? Se mudasse de partido, Alessandro, em menos de três anos, poderia pedir música no Fantástico, pois já teria passado pela Rede, chegado ao Cidadania e, enfim, completaria o seu terceiro partido numa eventual próxima legenda. Aí eu pergunto: tem coisa mais representativa da chamada “velha política” do que o muda-muda de agremiação? De quebra, como que a demonstrar que o “cristal não trincou”, a direção do Cidadania, nas palavras de Alessandro, “solicitou que permanecesse no partido para conduzir um processo de mudança do sistema de governança do Cidadania, para evitar decisões isoladas e aproximar mais bancada, militância e direção”. Mas aí fica a perguntinha básica: tem outra coisa mais representativa da chamada “velha política” do que ameaçar tomar uma posição para conquistar mais espaços? Como diria o jornalista Adiberto Sousa, “crendeuspai!”
1 Comentário
César Alves
Bom seria scabar com estes partidos, sobraria mais dinheito para o povo e ninguém ia para lugar nenhum, pois não teria acordo$.