Para analisar e opinar sobre a possibilidade do prefeito reeleito de Poço Verde, Iggor Oliveira (PSD), encarar uma disputa por vaga na Alese em 2022, vale um recorte histórico: Everaldo de Oliveira, pai de Iggor, também foi prefeito da cidade por duas vezes, entre 1983/1988 e 1997/2000, além de conseguir a proeza de se eleger deputado federal em 1990. Portanto, coragem para enfrentar desafios eleitorais está no DNA, certo? Feita essa observação histórica, passemos ao que importa: Iggor e sua trajetória política. Independente, o prefeito reeleito de Poço Verde é quem toma suas decisões, como quando percebeu, ainda no seu primeiro mandato, que suas chances reeleitorais num partido então de oposição, o PSC, estavam reduzidas. Costurou a migração para o governista PSD e acertou em cheio. Outro ponto que o posiciona muito bem: Iggor é antenado e sabe lidar com as novas tecnologias, especialmente as redes sociais. Por isso mesmo, dentre todos os analisados nessa série especial de AndersonsBlog, é o que tem o maior número de seguidores no Instagram, coisa que ultrapassa 50 mil internautas, número que supera muita gente grande da política sergipana. Assim, diante dos 15224 votos válidos nas eleições poço-verdenses em 2020, Iggor amealhou 44,00%, o que representou 6398 votos nominais. Foi uma eleição muito disputada, claro. Mas aí é que está: disputas acirradas costumam fidelizar mais os votos, o que pode ser a garantia de uma base de votantes muito considerável. Por fim, mas não menos importante: o vice-prefeito, Euberlan de Dona Elza, é do mesmo PSD do prefeito, é estreante em cargos eletivos e, caso Iggor Oliveira decida ser candidato no ano que vem, tende a ser um de seus mais entusiasmados eleitores, pois sabe que poderá tentar a reeleição e que, para isso, ter um deputado estadual local, no caso Iggor, como apoiador pode ser decisivo, né verdade?