O combinado não sai caro, né verdade? Pois é justamente uma combinação prévia o que, ao que parece, não ocorreu na recente aproximação do PSB, presidido pelo ex-deputado federal Valadares Filho no Estado, mas sob a forte influência, desde sempre, do ex-senador Valadares, com o PT do senador Rogério Carvalho, com vistas às eleições do ano que vem. E olha que a questão nem se trata do viés eleitoral em si, especificamente. O problema é que o PSB não tem dividido suas análises de cenário futuro e nem suas intenções reais com a sua base partidária. Vai lendo: o prefeito de Siriri, Zé Rosa, está de malas prontas e sairá do PSB por não concordar com “o rumo que está sendo tomado pelo partido para o pleito eleitoral de 2022”. Ou seja: as conversas entre PT e PSB, que se reproduzem em Sergipe a partir das movimentações das nacionais das duas agremiações, segundo Zé Rosa, conforme nota pública por ele emitida e espalhada na segunda, 8, têm sido conduzidas sem levar em consideração as lideranças municipais do PSB. E a nota bate ainda mais forte nesse quesito. “Zé Rosa era um dos maiores defensores do PSB, sempre prezou pela fidelidade partidária. Porém, houve falta de diálogo da direção estadual com as lideranças municipais para novas composições”. Precisa dizer mais alguma coisa? Na verdade, meio que considerando as tratativas nacionais se impondo sobre as articulações estaduais, o PSB sergipano, de forma arriscada, achou que as conversas estaduais se imporiam de forma natural sobre os interesses municipais. Pela atitude de Zé Rosa, um lêdo e redondíssimo engano. Simples assim!