Uma das características do setor imobiliário, seja aqui, acolá ou em qualquer lugar, é buscar diferenciais que, a um só tempo, atraiam bons negócios –princípio basilar de qualquer atividade econômica, né verdade? – e que, atualmente, com tantos regramentos e fiscalizações necessários, não causem impactos negativos nem ambientais e nem sociais, ou que estes sejam reversíveis e/ou compensáveis, no mínimo. Ou seja: aqui, acolá ou em qualquer lugar, essa é uma equação complexa sob quaisquer aspectos. Por conta disso tudo é que AndersonsBlog teve sua atenção voltada para um megaempreendimento em curso, o Central Garden, localizado numa área mezzo nobre pra nobilíssima, mezzo popular pra média de Aracaju. Iniciativa ousada da construtora Celi, em imensa área à beira da av. Beira Mar – perdão, leitor e leitora, pela irresistível redundância – aonde, apesar de não ter números exatos em mãos, dá para garantir só de olhar que cabe um novo bairro inteirinho dentro, o Central Garden já tem até seu primeiro lançamento oficial feito, o condomínio Garden Village (conheça aqui). Mas é sobre a urbanização absoluta e absurdamente ágil do gigantesco espaço que esta coluna deseja versar rapidamente. Com a região de seu entorno devidamente urbanizada e bem cuidada pela prefeitura de Aracaju, agora cabe à Celi fazer da área que compõe o seu Central Garden, na totalidade, um novo e exemplar bairro aracajuano. Até porque, em não sendo assim, o negócio todo, economicamente falando, correria um sério risco óbvio de não dar certo. E foi por tudo isso que o Central Garden chamou a atenção de AndersonsBlog a ponto de valer o deslocamento pra fazer a fotinha que ilustra essa edição da coluna IMI. Mesmo feita num celular, a imagem entrega o gigantismo do empreendimento e parte das intervenções já executadas ou em andamento no local. E é por conta dessas constatações que surge a reflexão proposta pelo site: se a prefeitura não garantisse uma infraestrutura digna no entorno do Central Garden, beneficiando milhares de moradores da Farolândia, bairro que abarca do popularíssimo conjunto Augusto Franco ao pequeno, e até há bem pouco tempo esquecido, Barrosinho, praticamente um “vizinho de parede” do investimento em curso realizado pela Celi, será que haveria algum interesse de se investir por lá?