As palavras da prefeita que, mais uma vez, comanda os destinos da coletividade carmopolense são otimistas e esperançosas. Mas o fato é que a exploração de petróleo no “maior campo terrestre brasileiro”, título que a natureza e a tecnologia exploratória do “ouro negro” se uniram para conceder à aprazível Carmópolis, não fez jus, ao longo do tempo, à grandeza e às riquezas tão sonhadas pela população. Assim, grosso modo, até é possível conceber que, conforme afirma Esmeralda (PSD), a partir da aquisição do campo carmopolense pelo grupo espanhol Carmo Energy – pense num nome feitinho para a ocasião, né não? – da Petrobras, os empregos diretos e indiretos podem, de fato, crescer, mas com a ressalva de que, especialmente no caso dos diretos, com maiores salários, os empregados serão, em sua maioria, gente que só conhecerá Carmópolis a partir do momento da contratação; a economia local poderá ser fomentada, mas apenas em áreas específicas como as imobiliárias, as de serviços básicos, como vestuário, alimentação e afins; e que mais royalties, como a história demonstra claramente, não asseguram mais qualidade de vida para as pessoas, apesar de garantir mais receita para a administração municipal. Em suma: Esmeralda aposta em tempos melhores para a sua gestão, o que não quer dizer que o povo viverá dias melhores em suas vidas. Simples assim!