Dizem que futebol, religião e política não se discute. Tremenda bobagem! Porque, desde que haja respeito, pode-se discutir tranquilamente essas questões, sem nenhum problema. O que não pode é impor posicionamentos à força. Assim, cada um torce pelo time que preferir, professa a religião que desejar e, enfim, escolhe a quem dará o voto a cada eleição, normalmente. Mas, desses três pontos, o que mais está aberto ao debate, claro, é a política. Porque não se trata do que um acha em detrimento do que o outro acha. Mas do que ambos acham e, assim, se chegar a um consenso. E como a busca de um futuro melhor é algo que é inerente a condição humana, até pelo instinto de sobrevivência, discutir política, sempre com respeito, claro, é essencial, ainda mais em um ano eleitoral como este. E porque AndersonsBlog traz essa análise justamente nesta data santa, em que as religiões cristãs se põem em oração pelo Jesus Cristo que deu sua vida para salvar a humanidade? Ora, ora, justamente porque o senso comum tem tratado a política como coisa do diabo. Mas não é isso: a política, com suas imperfeições e tudo, é coisa humana, humaníssima, mundana e tal. Mas não se pode deixar de levar em consideração que, segundo conta a Bíblia, Jesus Cristo foi um líder religioso, mas também um líder político, com posições firmes na defesa dos mais necessitados – a multiplicação de peixes e de pães fala por si –, com reconhecimento da força e necessidade do Estado – “à Cesar o que é de Cesar”, sobre impostos –, em defesa das minorias – “atire a primeira pedra quem nunca pecou” –, e, acima de tudo, um líder que acreditava em tudo o que falava, pois sabia que seu sacrifício seria em benefício da coletividade. Tanto isso tudo é verdade que Jesus foi crucificado por colocar em risco o status quo, o poder vigente à época, por mostrar que uma outra forma tratar a todos – “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” – era e é possível. Então, numa Sexta-feira Santa que merece a reflexão, vamos nos dar essa oportunidade e refletir também sobre o que está por vir, sobre como devemos escolher nossos representantes e governantes, pois o futuro é logo ali e fazer dele um tempo melhor para todos é uma tremenda demonstração de amor ao próximo. Justamente o que nos ensinou Jesus Cristo! Boas reflexões para você também, leitor e leitora!