O senador Rogério Carvalho (PT) viaja aos Estados Unidos a trabalho, via Senado, pra contatos com a importantíssima indústria de petróleo e gás, mas já disse recentemente que pretende anunciar vice e senador, pré-candidaturas que acompanharão a sua ao governo logo que regressar e passar por mais rodadas de diálogos com seu agrupamento. Tudo bem, tudo certo. Mas, nos últimos tempos, tem crescido a possibilidade de seu pré a senador ser Valadares Filho (PSB). Embora alguns tratem isso como sendo uma espécie de alternativa, de “plano B”, AndersonsBlog vai logo avisando: na opinião da casa não se trata disso sob nenhuma hipótese. Senão, vejamos: Valmir de Francisquinho (PL) já esteve no rol dessa mesma possibilidade, algo que se tornou impraticável diante da permanência de Valmir no PL e do claro antagonismo PT/PL nesse ano da graça de 22, né não? Outra possibilidade: Henri Clay (PSOL). Nesse caso, convenhamos que PT e PSOL marcham unidos na questão nacional, mas em Sergipe, inclusive com a filiação do deputado Iran Barbosa, até então um arraigado petista, ao PSOL, claro que as duas agremiações lutarão pra protagonizar a representatividade esquerdista nessas eleições e isso pode inviabilizar a presença do PSOL na majoritária encabeçada pelo… PT, ora pois! E assim chegamos a Valadares Filho: o presidente estadual do PSB tem sido um ferrenho defensor de Rogério e do projeto petista. E vale lembrar que a parceria PT/PSB já logrou sucesso em Sergipe em tempos recentes, mais precisamente quando o saudoso Marcelo Déda se reelegeu governador e Valadares, pai, também se reelegeu senador em 10. Por isso que Valadares Filho, como pré a senador, não é uma possibilidade, apenas, é também um fato absolutamente normal. Além de que representaria um gesto de gratidão e de reconhecimento de Rogério e do PT a tudo o que Valadares Filho e o PSB têm feito até aqui nesse processo pré-eleitoral. Resta saber se Valadares, de forma altruísta, abdicaria de uma eleição bem encaminhada – atente, leitor e leitora, bem encaminhada não significa ganha, certo? – para deputado federal em nome de uma disputa majoritária senatorial. Aguardemos!

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