Foi no início de abril, antes da Semana Santa, que Luiza Ribeiro, filha do saudoso Ribeirinho, uma das maiores lideranças políticas da história de Lagarto, aportou em Brasília pra participar do Movimento das Mulheres Municipalistas (MMM).
A intenção, claro, foi marcar presença no evento e, claro também, marcar terreno numa disputa eleitoral que promete ser eletrizante: as eleições para a prefeitura de Lagarto no ano da graça de 24.
Luiza, por sinal, é tia do deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicano) que, por sua vez, é esposo da atual prefeita, Hilda Ribeiro (Solidariedade), que já está em seu segundo mandato, não podendo se reeleger.
O burburinho na cidade é que Gustinho pretende colocar uma sobrinha na disputa. Ora, ora, se pretende colocar uma sobrinha, caso a empreitada não ande e não caia no gosto popular, porque não poderia colocar a tia, né isso?
Mas, independente de ser escolhida pelo grupo, Luiza tá fazendo a parte dela. Nesta visita a Brasília mesmo, esteve com deputados federais, a exemplo de Yandra Moura (UB) e Ícaro de Valmir (PL), além de senadores, sempre levando o nome de Lagarto à frente, inclusive na lembrancinha que distribuiu nas visitas que fez: um parafuso de tricô artesanal, confeccionado pela artesã lagartense Maria Alice.
Inclusive Luiza tem um mote interessante: “faz o L!” Mas, no caso dela, é “L de Luiza e L de Lagarto”, explica.
Há quem sustente que a ideia de Luiza é valorizar o próprio passe e negociar uma vaga de vice. E pode até ser isso, não há nada de errado.
Mas há também quem avalie que Luiza não teria nada a perder buscando a titularidade no comando do município. E é aqui que está o segredo da coisa: se Luiza deseja administrar Lagarto, se sonha verdadeiramente com isso, ninguém tem o direito de censura-la, ora pois!
Agora, pra chegar nas eleições com o nome viabilizado, Luiza, que é ex-deputada estadual, tem mais é que correr trecho e gastar sola de sapato. E isso, leitor e leitora, ela tá fazendo! Sigamos!
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