Nomeação de indicado de Laércio Oliveira em Sergipe demonstra importância do senador e pragmatismo do governo Lula no trato com o Congresso Nacional

Nem adianta chororô por parte de petistas, lulistas ou esquerdistas mais radicais. Está definido e publicado no Diário Oficial o nome de Tiago Rangel, indicação do senador Laércio Oliveira (Progressistas), para a gerência do Ministério da Saúde em Sergipe e pronto!

Mas o mais estranho é que isso deveria ser um sinal de alívio para quem apoiou Lula (PT) e acredita no trabalho dele à frente da Presidência, né verdade?

Sim, porque a garantia de um apoio efetivo no Congresso Nacional é o único caminho para se colocar em prática as políticas públicas que constam no programa de governo do próprio Lula.

E negar isso é repetir o que os próprios mais radicais sempre questionaram do governo de Jair Bolsonaro (PL): trata-se de um ataque à democracia, ora pois!

Se a regra do jogo é o tal presidencialismo de coalizão – seja lá o que isso for – é preciso que se respeite!

E, de mais a mais, o senador Laércio Oliveira é um cara justo e claro com suas bandeiras. Por exemplo: ele defende o setor produtivo nacional e sergipano, por isso mesmo toma pancada dia sim e dia também do sindicalismo também mais radical.

Mas nem por isso Laércio fecha a cara e parte pra cima, em revide. Ele prefere manter seu foco na defesa do que acredita, mas sem radicalismos limitantes.

Por isso que é possível, sim, acreditar que seu apoio a Bolsonaro e sua relação com os bolsonaristas seguirá intacto independente do apoio no Senado a temas de relevância econômica, por exemplo.

Até porque uma nomeação para uma gerência não obriga ninguém a fechar questão em pautas identitárias, por exemplo.

Aí, dentre os bolsonaristas, somente aqueles tão ou mais radicais como os mais radicais dos lulistas é que se chatearão com Laércio, assim como seus diametralmente opostos se chatearam com Lula por conta da nomeação.

Mas os radicais, por estarem nos extremos, não convergem e, por isso mesmo, não ajudam na construção do todo.

E, cá pra nós, é o todo o que efetivamente interessa para todos os que têm um mínimo de juízo na cabeça, né não? Simples demais!

 

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