Será que a Aseopp subestima a inteligência alheia? A chance disso proceder salta aos olhos quando se analisa o perfil de quem opta por Associações Pró-Construção. Entenda

Esse cabo de guerra promovido pelo presidente da Aseopp, Luciano da Celi – e que parece não ter limites – contra as Associações Pró-Construção parte de uma premissa, na opinião de AnderSonsBlog, até certo ponto ofensiva. Senão, vejamos!

Como parece ser mesmo um dos poucos veículos de comunicação disposto a lutar pelo direito da livre escolha das pessoas na hora de construírem um imóvel, este site buscou uma informação fundamental, mas estrategicamente deixada de lado pelo próprio Luciano e por quem dá eco aos reclames dele.

E se trata uma informação muito simples e fácil de ser adquirida: afinal, qual o perfil dos associados que optam por construírem seus imóveis, sejam para habitação, sejam com viés comercial e/ou empresarial, através das Associações Pró-Construção?

Numa consulta às próprias associações, chega-se aos seguintes percentuais: 30% é composto por empresários bem-sucedidos; 30% por profissionais liberais de ponta, especialmente médicos e advogados; 30% dos associados são simplesmente funcionários públicos do mais alto escalão, sejam de qual esfera for, Executivo, Legislativo ou do Judiciário. Os 10% restante têm as mais variadas ocupações, mas são pessoas de alto poder aquisitivo.

Aí, então, é que entra a possibilidade de Luciano da Celi, ao tratar essas pessoas como “vítimas”, em alguns momentos, ou mesmo como “cúmplices”, em outros momentos – tudo detalhadamente presente nas entrevistas concedidas pelo próprio presidente da Aseopp –, estar menosprezando a inteligência alheia, a capacidade cognitiva dessas mesmas pessoas, desses mesmos associados.

Será que pessoas desse nível econômico e, no caso de médicos, advogados e servidores públicos do alto escalão, também de um nível educacional acima da média, seriam “perfeitos idiotas” e não entenderiam quais são as reponsabilidades por eles admitidas quando se associam, quando optam por construir um imóvel através das Associações Pró-Construção?

Ou, pior ainda, quando se tratam de servidores do poder Judiciário, que por dever de ofício têm que ter obrigatoriamente conhecimentos sobre leis, estariam esses, a partir da lógica utilizada por Luciano da Celi para atacar as Associações Pró-Construção, prevaricando em algum momento já que, segundo Luciano, as associações são “ilegais”?

Veja, leitor e leitora, esses são questionamentos que precisam ser feitos e que, infelizmente, a maior parte dos órgãos de imprensa que ouve o presidente da Aseopp não os fazem! Paciência, pois cada um sabe aonde o calo aperta dentro do próprio sapato.

Mas este AnderSonsBlog não se furtará a levantar esses e outros temas e, também, não se imporá limites na hora de fazer a defesa de causas justas.

Então lá vai mais um bom questionamento: porque, afinal, uma associação, a Aseopp, que representa grandes empreiteiros, quer porque quer acabar com uma opção real, legalmente calçada e evidentemente mais barata, caso das Associações Pró-Construção? Quem é que ganharia com isso?

Uma resposta AnderSonsBlog dá desde já: com certeza os associados, que querem construir seus imóveis do jeito que efetivamente desejam, é que NÃO ganharão, né não?

 

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1 Comentário

  • Claudio luiz da silva

    28 de agosto de 2023 - 16:45

    Parabéns Anderson pela coragem,clareza e lucidez ao abordar o tema das associações pro-construção!!!…

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