Incompetência administrativa de Hilda Ribeiro, em Lagarto, vira incompetência eleitoral de seu agrupamento e o ‘mimimi’ segue sendo o mesmo: a ‘culpa’ é da oposição. Tão de brincadeira, né?

Pausa rápida nas eleições de Aracaju e vamos direto pra Lagarto. Não é novidade que AnderSonsBlog cobra muito da gestão de Hilda Ribeiro (Republicanos). Mas as cobranças só existem por conta das falhas gritantes também existentes.

Então vamos com dois exemplos, pra começar: o primeiro foi a tentativa da gestão de Hilda de entregar à iniciativa privada um patrimônio histórico da população, o Parque de Exposições Nicolau Almeida. Na verdade, o local estava servindo para um belo projeto de equoterapia, mas a prefeitura, sob o comando de Hilda, literalmente havia abandonado o espaço. Eis a primeira incompetência, pois se a prefeita fizesse algo pelo parque de exposições, lógico que a iniciativa privada não apenas não ali entraria, como até aplaudiria a sua boa utilização.

Mas, que nada: Hilda não apenas não deu uma destinação decente ao local, como sua gestão ‘culpou’ a oposição pela não entrega do parque a Zé Augusto do Maratá – que não tem nada com isso e estava apenas atrás de um bom negócio pra si e suas empresas, uma vez que a prefeitura de Hilda se mostrava incapaz de resolver o imbróglio. Então, ‘culpa’ da oposição? É brincadeira, né? E agora, com o apoio de Zé Augusto à Rafaela – ex ‘de Hilda’ e isso a gente explica já, já – Ribeiro (Republicanos), claro que o Parque de Exposições Nicolau Almeida segue sob o risco de deixar de ser do povo e espera-se penhoradamente que esse mesmo povo de Lagarto afaste esse risco em definitivo nas Eleições 24 no município, tá nas mãos da população, ora pois!

Mas vamos para o exemplo de número 2: ao contratar mais de 2 mil CCs sem o menor critério, fazendo com que Lagarto tivesse mais CCs do que Aracaju, a incompetência da gestão de Hilda em Lagarto fez com que a própria Justiça se manifestasse, proibisse essas contratações sem concurso e sem processos seletivos e, diante da desobediência da gestão, até a própria prefeita foi punida com bloqueio de cartões de crédito e cancelamento temporário da sua CNH. E novamente a incompetência tentou fazer o povo crer que a ‘culpa’ era da oposição.

E isso foi feito de maneira tão vil e tão aterrorizante que até ameaça de morte um oposicionista, o candidato a prefeito Sérgio Reis (PSD), acabou sofrendo da milícia digital que se presta a esses papeis na defesa de uma gestão claramente incompetente. Não era só a prefeita respeitar a decisão judicial e pronto? Ou seja: mais uma vez a intenção da gestão de Hilda foi confundir a cabeça do povo de Lagarto e cabô! Coisa feia da pé, viu?

Mas não é que agora, a partir de decisão do juiz eleitoral na semana passada, a incompetência da gestão de Hilda Ribeiro parece ter contaminado as decisões eleitorais do agrupamento político dela? Senão, vejamos: a decisão diz que Rafaela não pode ser mais alcunhada de Rafaela de Hilda para não confundir o eleitor e interferir na decisão soberana do voto de cada pessoa. E novamente tentam jogar a ‘culpa’ na oposição.

Mas, pera lá: o nome da candidata é Rafaela Ribeiro e o uso da alcunha ‘de Hilda’ foi uma decisão do ‘marquetingue’ da candidata. Acontece que se tratam de duas mulheres brancas, loiras, bonitas e sorridentes. E o visual da campanha apelava claramente para isso, usando a imagem das duas e, por óbvio, confundindo o eleitor sobre quem é quem. Aí, a prefeita, que está ocupando a cadeira e com a caneta na mão, ser confundida com a candidata, no entendimento da Justiça Eleitoral, é prejudicial a disputa e confunde o eleitor. Simples assim, né verdade?

Quer dizer, mesmo diante de decisões próprias incompetentes, estapafúrdias e sem sentido, seja na gestão, seja na eleição, a turma que defende Hilda Ribeiro só entende como resposta colocar a ‘culpa’ nos outros, na oposição. Será que não seria melhor a prefeita entregar logo a chave da prefeitura pra oposição pra que, aí sim, tudo o que acontecer em Lagarto possa ser de responsabilidade justamente dessa mesma oposição? Pois é, né?

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