André Moura, com o seu União Brasil, tem 23 prefeituras conquistadas e sai ainda mais forte e decisivo como liderança para as Eleições 26

Não se trata de aposta no escuro e nem de achismo, se trata de resultado eleitoral mesmo: André Moura, presidente estadual do União Brasil, se cacifou muito nas Eleições 24.

É lógico que seus adversários baterão na tecla de que Yandra Moura, a candidata do União a prefeitura de Aracaju, não chegou ao segundo turno, sempre pra tentar diminuir o tamanho de André, pois isso é do jogo.

Só que, por dever de ofício do jornalismo e por honestidade intelectual, é preciso reconhecer que o União saiu muito maior do que entrou nessa eleição municipal.

E os números provam isso: o União iniciou as eleições de 2024 com 9 prefeituras. E terminou, num salto de mais de 150%, com o partido alcançando o comando de 23 municípios.

E a coisa toda foi tão garbosa e reconhecida que o presidente nacional do União, Antônio Rueda, esteve pessoalmente essa semana no Rio de Janeiro para parabenizar André pelo feito alcançado.

Mas se o leitor e a leitora mais ‘cri-cris’ insistirem na questão da eleição de Aracaju, aí temos mais um fato inegável, com base em números também: André, em 18, candidato ao Senado, teve 6,22% dos votos válidos em Aracaju. Já Yandra, como candidata a deputada federal em 20, também em Aracaju, teve 4,52%. E a mesma Yandra, sempre pelo União, chegou neste ano a 14,47% do total de votos válidos aracajuanos.

Em outra conta rápida e de fácil entendimento, os vereadores eleitos com o apoio de Yandra ocuparão 10 vagas na Câmara de Vereadores da capital. Foram vencedores oito pela coligação dos partidos e dois que decidiram acompanhar o projeto: Ricardo Vasconcelos (atual presidente da casa) e Nitinho, ambos do PSD.

Tem como não reconhecer a nítida evolução nos votos dados a André, a Yandra e, em última análise, ao União Brasil em Aracaju a partir desse recorte temporal específico?

E mesmo pra quem, além dos adversários, insistir na questão dos gastos de campanha, a pergunta certa seria: e teve quem, com boa votação, não tenha gastado muito? As prestações de contas finais de Emília Corrêa (PL) e Luiz Roberto (PDT) derrubarão por terra o argumento de quem sustenta que o União gastou demais nesse ano. Pode anotar isso e cobrar de AnderSonsBlog depois.

Enfim, quem quiser menosprezar André Moura, um cabra que tá há seis anos sem mandato eletivo e ainda assim consegue estruturar o seu União Brasil a esse nível, que o faça, sem problema. Sem esquecer que ele, André, permanece como líder nos dois municípios tidos como sua casa e onde, nas últimas três eleições em Japaratuba, elegeu sua esposa, Lara, por duas vezes e, mais recentemente, seu liderado e aliado Décio Neto. Já em Pirambu, nas últimas quatro eleições também alcançou vitórias, incluindo a reeleição de Guilherme Melo, seu amigo de longa data.

Com tudo isso posto, pra ele, André, vale o que poetificou o grande Cazuza: “se você achar que eu tô derrotado/saiba que ainda estão rolando os dados/porque o tempo, o tempo não para”. Fica a dica, né?

Pra fechar, quer mais uma prova cabal da força e capacidade de aglutinação em torno do trabalho político que André Moura possui? Então lá vai: o governador Fábio Mitidieri (PSD) tem sido só elogios ao desempenho de André e do União, inclusive condenando as agressões ocorridas no primeiro turno aracajuano.

Sabe o que isso significa, leitor e leitora? Simples demais: político hábil que é, Fábio sabe que sem André e o União Brasil em 26, todos os caminhos que possam levar à sua reeleição serão bem mais tortuosos. Muito mais tortuosos, reforce-se! Pois é, né?

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