Não basta ser gestão, tem que participar! Ações práticas em Aracaju e Lagarto, além de uma lembrança exemplar em Itabaiana, mostram que administrações fortes encaram os problemas de frente

Quem nos acompanha aqui no site sabe que, aos domingos, a prioridade é sempre a seção MÚSICA É TUDO. E ainda hoje teremos esse regalo dominical musical, basta aguardar, beleza?

Mas, diante das fortes chuvas que se abateram sobre Sergipe neste final de semana, nada mais justo do que fazer alguns registros e observações sobre o comportamento e o comprometimento de novas administrações em cidades-chave do estado diante das intempéries climáticas.

Aracaju, sim, alagaju, não!

Lógico que não estamos livres de problemas de alagamento na capital sergipana. Assim como também é lógico que não se pode cobrar da gestão de Emília Corrêa (PL) a resolução dessa problemática em tão pouco tempo – aliás, vamos e venhamos: não dá pra cobrar nada de ninguém em menos de 5 ou 6 anos, isso no sentido de se pensar em um controle efetivo de enchentes, especialmente nas áreas baixas da cidade, que também ficam sob o efeito das marés altas e baixas.

Mas é possível, sim, identificar quando há disposição para trabalhar e ao menos mitigar o sofrimento das pessoas. E isso foi possível identificar durante todo o sábado, 11, especialmente a partir dos alertas meteorológicos de que uma forte trovoada cairia sobre a capital sergipana.

E não deu outra: no finalzinho da tarde e início da noite do sábado o ‘céu desabou’ e a chuva caiu com gosto! E se isso tudo ajudou a refrescar um pouco o calor brabo que vinha fazendo, os transtornos com alagamentos voltaram a atormentar a população. E, por desses bons acasos da vida, este AnderSonsBlog estava na resenha com os amigos em pleno Brandys, na av. Acrísio Cruz com Praça da Imprensa. E foi dito e certo: entre 18h e 20h, tudo alagado. E olha que a maré estava vazante!

O tempo vai passando, o desespero batendo, nenhum carro passando e, não mais que de repente, uma equipe da Emsurb, comandando uma equipe da Torre, surge. Vão de um lado a outro, abrem tampas de bueiro, retiram lixo e mais lixo, a água começa a escoar e, por volta das 21h, todo mundo pode ir aos seus carros com tranquilidade, embora a água ainda estivesse acumulada em algumas ruas da região, mas já num nível bem mais baixo.

Ou seja: não tá nada resolvido e Aracaju precisará pensar em macrodrenagem, em comportas para controle da entrada das águas de maré e outras coisas que a engenharia elaborar – Vitória, no Espírito Santo, também costeira como Aracaju, levou quase 10 anos, mas resolveu o problema das enchentes em áreas baixas da cidade.

Mas deu pra ver que, seja com a instalação de uma sala de acompanhamento e de emergência, seja com a ação de equipes nas ruas, a gestão de Emília não cruzou os braços. E isso é muito bom.

Pra fechar, assista a esse vídeo que AnderSonsBlog fez quando a água começou a baixar justamente ali, na esquina da Acrísio Cruz com Praça da Imprensa, e veja o que a margarida fala sobre o que causa esse tipo de enchente.

 

Lagarto de um Jeito Novo

Aí a moçadinha que é oposição ao prefeito Sérgio Reis (PSD), em Lagarto, vai ‘cair matando’, pois dirá que se trata de política eleitoral. E este AnderSonsBlog não tá nem aí, pois é claro que sabe que a frase ‘De um Jeito Novo’ foi usada por Sérgio em sua campanha nas Eleições 24.

Mas esse ‘jeito novo’ a que se refere essa postagem fala de uma outra coisa. Lagarto talvez tenha sido a cidade que mais chuva recebeu nesse sábado. Até no Jornal Nacional foi citada como uma das cidades brasileiras com risco de maior índice de milímetros de chuva em um curto espaço de tempo.

E não deu outra: a chuva caiu pesada, o ‘cacau’ caiu sem dó! E os transtornos se avolumaram não apenas na zona urbana, mas também na zona rural do município.

E aí é que voltamos ao ‘jeito novo’: onde é que estava o prefeito Sérgio? Correndo trecho! Bairros Loiola, Jardim Campo Novo, Ademar de Carvalho e povoado Crioulo foram alguns dos lugares visitados pelo prefeito, já em companhia da equipe da secretaria de obras da cidade.

E aí, o que acontece? Como, graças a Deus, não houve danos de maior gravidade, o que o prefeito e sua equipe fizeram foi identificar diversos problemas que, com o término das chuvas, podem ser resolvidos com trabalho, ora pois!

Além disso, Sérgio conversou com as pessoas e ouviu delas onde é que o ‘calo aperta’ nos momentos de chuvas fortes. Isso gera um retorno ativo de informações que garantem que os trabalhos da prefeitura possam ser otimizados e mais resolutivos.

E aqui é que tá: talvez, e sem medo de errar, as últimas visitas desse tipo, em meio aos transtornos vividos pela população e encarando os problemas de frente, tenham sido realizadas pelo saudoso Valmir Monteiro enquanto prefeito. E se a gestão não vai aonde o povo está sofrendo, como é que a gestão vai acertar nos serviços necessários, né verdade?

O vídeo abaixo é autoexplicativo, pois nele é possível visualizar justamente parte dessas visitas realizadas por Sérgio nas diversas comunidades lagartenses. Então, mesmo que a oposição chie, temos que reconhecer que Lagarto está mesmo sendo administrada de um jeito novo, né isso?

 

Itabaiana foi pra cima do problema

E, finalmente, vamos pra terceira maior cidade do estado, segundo o IBGE, que é Itabaiana. Até 2012 as enchentes eram frequentes em chuvas mais fortes. E em 13 e 14, já sob a gestão de Valmir de Francisquinho (PL), que no momento está em seu terceiro mandato de prefeito, as ações de mitigação dos efeitos das chuvas começaram a acontecer.

Em 14, entretanto, a chuva foi muito forte, similar a que caiu no município na noite deste sábado. Só que ali acabou funcionando como a ‘gota d’água’ que faltava pra que a paciência do povo itabaianense transbordasse.

Assim, Valmir iniciou um trabalho de construção de um canal na rua São Domingos, no bairro Sítio Porto, que seria o start da transformação que Itabaiana passaria, em termos de macrodrenagem, nos anos seguintes.

Assim, diversas pequenas obras foram realizadas em pontos nevrálgicos que sempre apresentavam alagamentos, com instalação de bueiros de maior bitola em todas as ruas – foram mais de 1.000 nas duas primeiras gestões de Valmir – urbanizadas, além de substituição do sistema de esgotamento em ruas que tinham tradição em alagar e instalação de canais em diversos locais.

No bojo dessas ações da prefeitura de Itabaiana, veio o governo do estado, ainda na gestão de Belivaldo Chagas (Podemos), e realizou uma macrodrenagem levando a maior parte da coleta de águas das chuvas através de drenagens pluviais. Resultado de tudo isso? Itabaiana já vai há alguns anos, inclusive durante toda a gestão do prefeito Adailton Sousa, também do PL e que manteve o estilo de execução de obras de Valmir, isso em termos de infra das ruas e avenidas, não se registrou nenhum alagamento mais grave.

Essa foto em Itabaiana é de 2014 e, graças a Deus, essas cenas não mais se repetiram no município após a prefeitura tomar a inciativa de fazer obras infraestruturantes

Ao final e ao cabo, não é preciso nem muito esforço para identificar que quando uma gestão municipal, que está na ponta do problema, vai pra cima e busca soluções, como aconteceu em Itabaiana e está acontecendo em Aracaju e em Lagarto, todo o somatório de forças, seja do governo estadual, do federal, da bancada de parlamentares e suas emendas, passa a convergir para a solução e Itabaiana é um exemplo disso que é válido para todo Sergipe.

E aí é com diria o genial jogador Dadá Maravilha: “enquanto uns se preocupam com a problemática, eu me preocupo é em achar a ‘solucionática’”. E é assim mesmo que tem que ser!

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