Embora confirmando que mantem sua trajetória política diretamente ligada a Sergipe, é inegável que André Moura é um dos maiores nomes também da política do Rio de Janeiro. E isso é bom!

Numa semana em que o presidente estadual do União Brasil e secretário de Governo no Rio de Janeiro, André Moura, teve seu nome cogitado para se candidatar a deputado federal pelo Rio, se tornar conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e, enfim, ele mesmo confirmar que, se é pra ser candidato, só o será por Sergipe e ao Senado, para AnderSonsBlog faltou um determinado approach, um certo viés pra se tratar desse assunto.

Na verdade, o que faltou foi lembrar da importância político-administrativa de André diante de tantas especulações e confirmações de seus posicionamentos.

Mas primeiro é preciso lembrar algo antes de prosseguir: André Moura não é aquele tipo de político ‘sem sal’, como existem uns por aí e que, por isso mesmo, jamais conseguiram formar um agrupamento em torno de si – é só usar um pouco a imaginação para identificar essa característica amorfa em pseudo-lideranças ególatras, né mesmo?

André, efetivamente, está num ‘ôto patamar’, como diria o jogador Bruno Henrique – pra fazer uma citação ao Flamengo que ele tanto ama e torce. Sim, André está entre aqueles políticos que despertam tanto paixões como ódios descomunais.

E isso é interessante porque o coloca numa ‘prateleira’ em que existem políticos de todos os matizes ideológicos – alguém, gostando ou não de um Rogério Carvalho (PT), de um Valmir de Francisquinho (PL) ou de um Fábio Mitidieri (PSD), consegue negar que essas figuras despertam amores e raivas, em aliados ou em rivais, de forma muito intensa e que, por isso mesmo, se tornam líderes incontestes do agrupamento que comandam?

Mas é preciso ainda reconhecer que André Moura tem essas mesmas características não apenas em sua terra natal, Sergipe, mas também num estado da importância de um Rio de Janeiro! Ou alguém tem alguma dúvida de que, por lá, existem ‘apaixonados’ por André, mas também tem os que se acabam na ‘dor de cotovelo’ dele?

Assim, ao ter seu nome cogitado para se tornar um candidato a deputado federal fluminense, lógico que teve quem vibrou e quem se ‘mordeu’ com a notícia. Já em relação a se tornar conselheiro do Tribunal de Contas de lá, algo que dependeria apenas do governador carioca Cláudio Castro (PL/RJ), aí é que a ciumeira tomou de conta geral!

Mas o que realmente importa analisar aqui é que, seja em Sergipe – onde essas ‘especulações’ todas têm todo aquele jeitão de tentativa de ‘queimação’ –, seja no Rio – onde as mesmas especulações elevam André àquele ‘ôto patamar’ já citado acima –, o que se extrai disso tudo é a importância de André Moura em dois cenários políticos muitos distintos: o de Sergipe e o do Rio de Janeiro.

E quando uma figura genuinamente sergipana, de nascença e de criação, alcança esse tipo de destaque é preciso reconhecer a sua grandiosidade político-administrativa. É isso! E isso é bom!

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