Dizem os que mais entendem que as canções de amor são universais! E que mais universais ainda são as canções que versam sobre um fim de caso daqueles danados – de bons e de ruins, afinal, grandes amores, quando chegam ao fim, têm finais também grandiosos! E aí, em 1995, ao lançar Tareco e Mariola, o imenso Petrúcio Amorim se utilizou de elementos absolutamente nordestinos pra falar de um assunto, como dito, universal: se a pessoa pensa que é forte e está acima de você, basta lembrar a ela que você se criou entre o “velame e a macambira”, o que faz o ‘couro’ ficar grosso, e que ninguém é melhor do que você pra querer derramar seu “mugunzá”. E é assim, unindo sentimentos que falam claramente pra todo mundo com elementos que calam fundo no coração de todo nordestino que Petrúcio fez essa canção maravilhosa e Flávio José a eternizou! Salve Flávio José! Salve Petrúcio Amorim!

2 Comentários
JOÃO SILVA DOS SANTOS
A música é apresentada como um lembrete de que, por mais que alguém tente se colocar acima do outro, há uma força interior forjada nas dificuldades e na cultura popular que ninguém pode diminuir.
É um elogio não só à música e aos artistas (Flávio José e Petrúcio Amorim), mas também a essa mistura de sentimento universal com sotaque regional que emociona e empodera.
Nildo Santos
Poesia raiz