Pense numa alegria danada é poder unir num só texto duas paixões deste AnderSonsBlog: política – sério que um site de Jornalismo de Opinião que fala muuuuito sobre política é apaixonado por… política? – e veículos automotivos – eita saudade danada dos tempos em que o titular daqui editava o Sobre Rodas no jornal Correio de Sergipe, viu?
E então chegou a hora de fazer essa simbiose. Bora lá! Comecemos pela política: o presidente da Câmara de Aracaju, Ricardo Vasconcelos (PSD), ao se referir à entrevista da prefeita Emília Corrêa (PL) em que ela disse claramente que está sendo perseguida e que estão tentando torná-la ‘inelegível’ tascou uma de que ela que diga quem está fazendo isso.
E mesmo com todo o respeito merecido por Ricardo – vereador pela segunda vez, sendo o mais votado nas Eleições 24 em Aracaju, presidente da Câmara também pela segunda vez e, desde já, candidato a primeiro suplente a senador de André Moura (União), além de um operador do Direito extremamente preparado –, AnderSonsBlog discorda que seja necessário apontar o dedo para ‘quem’, bastando analisar ‘o quê’ vem sendo feito contra Emília no sentido de inviabilizar a gestão dela na prefeitura aracajuana.
Vamos com um bom exemplo? Os ônibus elétricos adquiridos pela gestão. Primeiro foi a questão da adesão a ata de Belém, no Pará. Os adversários de Emília bradaram aos quatro ventos que houve problema lá na capital que sediará a COP-30. Sim, mas só que a licitação passou num pente fino danado e, por fim, foi validada, né assim? Então, problema nenhum!
Aí depois tentaram impingir a pecha de que a atual gestão em Aracaju não licita. Ora, se a gestão passada, de Edvaldo Nogueira (PDT), levou quase 15 anos para lançar uma licitação do transporte e só o fez no seu apagar das luzes e, ainda assim, com contestações veementes do Tribunal de Contas e do Ministério Público, qual o problema em Emília focar na feitura de uma licitação realmente bem feita – e isso leva algum tempo mesmo – e, enquanto isso, não privar a população de um transporte de qualidade? Novamente, problema nenhum!
Depois foi a ladainha de que o ônibus elétrico ‘de Emília’ é mais caro do que o de Belém – e isso já foi esclarecido: no Pará, o governo estadual não cobra ICMS nesse tipo de veículo. Simples assim! – e de que era bem mais caro do que os comprados pela prefeitura de Londrina, no Paraná!
Bem, agora entra a segunda paixão da casa aqui: fomos pesquisar sobre os ônibus adquiridos pela prefeitura de Aracaju, do modelo Azure A12BR, e o que costumeiramente se adquire pelo Brasil adentro. E aí é que as diferenças aparecem!
O Azure A12BR é um modelo exclusiva e 100% elétrico, de responsabilidade única da TEVX Higer, e tem um diferencial gigantesco: foi fabricado de forma integrada. E o que isso representa na prática? Que ele não foi adaptado e nem montado ‘a la Frankenstein’, de pedaço em pedaço. Ou seja: a carroceria, as baterias e a motorização específicas desse modelo, sem adaptações e sem necessidade de muitas soldas.
Aí, de bate-pronto, algumas vantagens claras: baterias colocadas em dois pontos distintos, garantindo um centro gravitacional no veículo que aumenta a segurança, especialmente em curvas e nas variantes de pisos de rodagem; altura média do veículo adaptável, através de seu sistema de suspensão, garantindo maior acessibilidade; todo o projeto elétrico, dos motores ao ar-condicionado, passando pelos equipamentos de dirigibilidade e chegando até as entradas USB’s, tudo mesmo sendo feito de forma integrada, o que gera mais durabilidade e qualidade; e ainda um sistema de telemetria completo que localiza o veículo em qualquer parte do trajeto, permitindo o aracajuano e a aracajuana sonharem com um futuro em que o ônibus que se deseja pegar possa ser monitorado num simples aplicativo de celular!
E quando a gente escreve sobre veículos automotivos – de novo: que saudade dos tempos de Correio de Sergipe e do Sobre Rodas –, algo fundamental é falar sobre autonomia de rodagem: nos Azure A12BR, com carga por 3h, roda-se 270 km porque se tem 30% de regeneração da carga durante a rodagem. Nos veículos adaptados, essa quilometragem média só chega a 210 km. Ou seja: mais quilometragem, mais tempo nas ruas!
E por que isso acontece? Porque a bateria é padrão internacional, a CATL, e a responsabilidade sobre ela e sobre todo o demais é da mesma Higer que vende o Azure A12BR. Assim, tudo o que for necessário para a otimização e maximização desses ônibus elétricos, desde treinamento de motoristas até recolhimento e destinação posterior das baterias, também cabem a mesma empresa, sem necessidade de buscar terceiros, o que, por sua vez, chega a gerar problemas jurídicos – tem um monte deles por aí, é só pesquisar.
E assim, buscando facilitar o entendimento tecnológico do veículo em questão para toda a população – insistindo na saudade dos tempos de Sobre Rodas no Correio de Sergipe – AnderSonsBlog vaticina: os Azure A12BR são, sem sombra de dúvida, o que de melhor o segmento de transporte elétrico para passageiros tem disponível no mercado e ponto!
E aqui, pra fecharmos. voltemos à política porque ‘ninguém é de ferro’: nesta semana, o vereador Elber Batalha (PSB) fez críticas a compra desses veículos – novamente vem a questão: não é apontar o dedo pra ‘quem’ está tentando tornar Emília Corrêa inelegível, é atentar para ‘o quê’ estão fazendo para tentar chegar nisso, beleza? – dizendo que existem modelos mais baratos no mercado.
E é isso mesmo, existem modelos mais baratos. Só que eles são de uma classe inferior aos Azure A12BR! E, cá pra nós, seria justo a prefeita Emília Corrêa se contentar com veículos de 2ª classe? Claro que não! Afinal nenhum aracajuano e nenhuma aracajuana são cidadãos de 2ª classe! E não se tem o que se discutir sobre isso – embora, como se saiba, infelizmente tem gente que, de dentro de seus ‘carrões’, acha que quem anda em transporte público é ‘gente de 2ª’, mas aí já é coisa de gente imbecil mesmo!
E pra fechar mesmo: alguém já andou num Azure A12BR? Não? Pois é! A casa aqui garante: vale a pena demais! Sem mais!