Que tem muita gente querendo balançar o bebê mesmo sem tê-lo parido nesse pós-eleição, isso tem até demais! E aí se registram as velhas injustiças, pois quem de fato fez a diferença nem sempre é lembrado pela mídia ou pelas missas encomendadas que circulam por aí.
Diante disso, AnderSonsBlog começa a cavar alguns resultados do 1º pro 2º turno, na eleição para governador, pra deixar tudo mais claro pra você, leitor e leitora, não sair por aí aceitando gato por lebre.
E olha que exemplo sensacional: o ex-prefeito da Barra dos Coqueiros, Airton Martins (MDB). Sem grande propaganda sobre seus feitos, Airton saiu da prefeitura com 86% de aprovação, elegeu seu sucessor, Alberto Macedo, também MDB, e ainda viu seu irmão, Adailton Martins (PSD) ser reeleito com consideráveis 24.175 votos – consideráveis ainda mais quando se leva em consideração que a Barra está ali entre os colégios eleitorais médios de Sergipe.
Mas Airton, como líder efetivo que é, estava com um resultado engasgado: no 1º turno o seu candidato a governador, Fábio Mitidieri (PSD), levou uma senhora surra eleitoral de Rogério Carvalho (PT) por lá. Rogério teve 5.388 votos (50,23%), enquanto Fábio teve que se contentar com 2.884 votos (27,05%).
Vale destacar que a principal liderança na Barra a apoiar Rogério foi o prefeito Alberto, numa demonstração de espírito democrático de Airton, que não impôs Fábio nem mesmo àquele que ele elegeu em 20.
Mas aí veio o 2º turno. Com Adailton reeleito, Airton, também de forma democrática, arregaçou as mangas e se pôs ao trabalho para melhorar a votação de Fábio. Tudo sem pressão, sem exigências ou coisas assim.
E o resultado veio: Fábio venceu na Barra com 9.557 votos (54,87%), enquanto Rogério teve que se contentar com 7.861 votos (45,13%).
Esse resultado reforça ainda mais que Airton optou por trabalhar, respeitando a posição de todos, tanto é que Rogério também cresceu, mas o crescimento de Fábio é que foi absurdamente gigante!
Entre os 1º e o 2º turnos, Fábio aumentou 6.673 votos na cidade, o que significa um crescimento percentual de mais de 230% entre 2 e 30 de outubro. São números assim que posicionam uma liderança no papel de… líder, né isso? Airton Martins, por ter mandado bem demais e não apenas nessa eleição, já pode ser considerado como uma liderança que se projeta para bem além da Barra, viu?