Após alerta da Justiça Eleitoral, será que tem candidato disposto a fazer uma nova ‘farra das pesquisas’ em Aracaju? Pelo sim, pelo não, a solução definitiva está num projeto de Fábio Henrique. Entenda

Quem acompanha este AnderSonsBlog sabe que a gente aqui não detona gratuitamente nenhum instituto de pesquisa pelo fato deles serem responsáveis pelo sustento de pais e mães de família. Simples assim!

Acontece que, no 1º turno em Aracaju, a coisa extrapolou os limites do razoável a ponto do juiz eleitoral da 27ª Zona Eleitoral, Aldo de Albuquerque Mello, na companhia da promotora Euza Missano, convocar Emília Corrêa (PL) e Luiz Roberto (PDT) na última segunda, 24, para orientar sobre o quão danosa para a democracia é a ‘fabricação’ de resultados em pesquisas eleitorais.

Portanto, leitor e leitora, todo cuidado é pouco, especialmente nessa reta final em que, e isso é claro como a luz do sol, uma candidatura está bem atrás e, em virtude disso, pode ser reavivada a tal ‘farra das pesquisas’ pra tentar induzir o eleitorado de forma até criminosa.

Mas para além desse ‘puxão de orelha’ da Justiça Eleitoral, o ideal seria se o Congresso Nacional aprovasse uma lei mais rígida no sentido de impedir que falsos resultados chegassem ao eleitor e a eleitora como forma de tentar induzir o voto de quem quer que seja.

E, na verdade, já há essa possibilidade. É que a partir de projetos do deputado federal em exercício, Fábio Henrique (União) – em exercício por ele estar no lugar da deputada Yandra Moura, também do União –, algo já poderia ter sido feito para que não acontecessem absurdos como os que vimos no 1º turno em Aracaju e em várias cidades do interior também.

E para citar apenas um exemplo nesse segundo caso, na semana das eleições de 6 de outubro, um instituto publicou uma pesquisa em Areia Branca em que Agripino (PSD) aparecia com 51% das intenções de voto enquanto seu adversário, Talysson de Valmir (PL) pontuava apenas 40,75%. Abertas as urnas, o resultado foi acachapante: Talysson venceu com 60,15% dos votos e Agripino teve minguados 39,72%. Na boa? Não tem como errar tão radicalmente faltando poucos dias pra uma eleição, isso no caso de uma pesquisa séria. Então, ao final e ao cabo, se tratou de uma pesquisa falsa, mentirosa e que tentou manipular maldosamente o eleitorado areia-branquense.

Na verdade, o próprio Fábio, quando exercia seu mandato de federal, já tinha proposto um projeto para que se proibissem divulgações de pesquisas durante os 45 dias de campanha. Mas, segundo ele mesmo, os ‘interesses’ de muita gente ‘graúda’ impediram o projeto de seguir adiante.

Agora, na sua atual passagem no Congresso, Fábio apresentou um novo projeto que, em seu cerne, está a punição para quem fizer pesquisas que sejam clara e comprovadamente fraudulentas, criminalizando esse tipo de ação nefasta e podendo até render em prisão de estatísticos que assinem essas aberrações em forma de números de intenção de votos, isso quando, repita-se, ficar claro que houve fraude.

É sabido que, no Brasil, algumas leis interessantes ou nem têm seus respectivos projetos devidamente analisados pelos parlamentares ou, quando isso ocorre, acabam sumariamente derrotados. Só que políticos que se utilizam do expediente de pesquisas falsas também podem ser vítimas delas!

Por isso o projeto de lei de Fábio Henrique bem que poderia encontrar eco no parlamento brasileiro. E, o principal, para o bem da democracia, esse tipo de projeto deveria seguir adiante, ser aprovado e a lei ser regiamente aplicada. Afinal, uma pesquisa falsa, leitor e leitora, intenciona é fazer a você e a todos nós de bobos. É isso!

Assista ao vídeo abaixo em que Fábio Henrique explana suas ideias sobre esse tema e forme sua própria opinião, ok?

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