AnderSonsBlog tem uma, digamos, ‘lei de ouro’: por aqui a gente não toca em família de seu ninguém, a não ser que essas figuras também sejam pessoas públicas.

Esclarecido isso, vamos a um fato que tem corrido à boca miúda na querida cidade de Malhador. É que o prefeito reeleito Assisinho (PSD), tido e havido como um grande gestor em seu primeiro mandato e homem de compromissos, depois das Eleições 24 pra cá parece ter desvirtuado o seu caminho na vida pública, deixando pra trás uma referência como é seu tio, Dedé do Inhame, liderança histórica do município, para passar a se guiar pelas atitudes questionáveis de um outro tio seu, Limão do Tchá Tchá Tchá, que não é político, mas é cantor e, por isso mesmo, é pessoa pública, sim senhor!

Mas vamos aos fatos: enquanto no início do seu 1º mandato Assisinho tinha um perfil conciliador, atencioso com os amigos e com a população como um todo, exatamente como era do feitio de Dedé do Inhame quando esteve no poder, nessa sua 2ª gestão, Assisinho parece ter sido atacado pela famosa ‘mosca azul do poder’ e passou a dar cada vez menos importância a opinião de aliados políticos, amigos e até mesmo da população, parecendo apenas focar na gravação de vídeos virais e o resto que se dane.

E aí é que chegamos à comparação do prefeito com esse seu outro tio, Limão do Tchá Tchá Tchá – sim, esse mesmo que está ao lado de Assisinho na foto que ilustra essa postagem.

E a questão e bem simples: Limão, em que pese ser querido na cidade e por quem já o conhece, até mesmo por ser um bom cantor, é daquele tipo de figura folclórica que ninguém leva muito a sério. E isso se deve ao seu comportamento com os amigos e com a população em geral.

Esse tio de Assisinho é tão, mas tão ‘banda voou’ que, na política, costuma ir de um lado ao outro – no caso, de Assinho até Elaine de Dedé, ex-prefeita de Malhador e adversária política do atual gestor – com a mesma tranquilidade de quem troca de camisa, por exemplo. E ele não tá nem aí e nem chegando pra maneira como a população encara esse tipo de postura. Limão já chegou a cantar, no mesmo dia por exemplo, em festa de Fábio Mitidieri, também do PSD, e de Valmir de Francisquinho (PL), sempre tirando as suas toadas e tecendo elogios aos políticos que arrancam o grito e a euforia da galera. Mas quem conhece não se engana: ele faz esses elogios pra todos!

Tá tudo bem, tudo certo, afinal as críticas que Limão recebe da população não dizem respeito à vida pública. Assim ele pode acertar algo e só cumprir se quiser sem que isso cause nenhum tipo de constrangimento social, entende, leitor e leitora? E assim foi toda a vida dele, de empréstimos a shows não executados, de cantar pra todo mundo a pegar algo e só devolver quando achar que deve. E Malhador inteira sabe disso e isso faz parte da figura folclórica e artística que ele é mesmo!

Só que Assisinho, ao se assemelhar cada vez mais ao seu tio Deon, o Limão, acaba causando um sério desconforto em toda a população malhadorense que, lá atrás, em seu 1º mandato e em sua reeleição, acreditava ser ele um político de palavra e respeitador dos compromissos assumidos.

Assim, o que tem de liderança política, de vereadores, de amigos, de figuras da política estadual e, claro, de gente do povo cismando Assisinho não tá no gibi!

E ainda que a casa aqui aproveite para parabenizar o prefeito pelo montante de obras, mas corre também a boca miúda que todos os investimentos, ou pelo menos a maioria deles, não foram conseguidos ao modo Dedé do Inhame, de palavra dada, palavra cumprida, mas sim ao modo Limão: ‘acertado tá, cumpro se quiser’.

Muitos dos parlamentares que já no 1º mandato de Assisinho destinaram suas emendas para Malhador receberam promessas de votos no município e deram com os ‘burros n’água’. Alguns dos ‘visitantes’ de primeira viagem da atual legislatura, a exemplo de Katarina Feitoza, do mesmo PSD do prefeito, chegaram até a cair na ‘toada’, mas logo se saíram!

Ao final, por ser jovem ainda e estar há tão pouco tempo na política, a verdade é que Assisinho pode – e até mesmo deve – corrigir os rumos de sua atuação na vida pública. E, nesse caso, como o ditado diz que ‘quem dos seus herda, não furta!’ é e sempre será melhor seguir os exemplos do tio Dedé do Inhame do que do tio Limão do Tchá Tchá Tchá, né verdade? Pois é!

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