Barra dos Coqueiros URGENTE: notícia-crime levada ao DEOTAP pede gestão de Alberto Macedo investigada por falsificação de pesquisa, contratada por uma fortuna, mas que nem sequer teria sido realizada. Entenda

Em mais um daqueles absurdos desvairados que a atual gestão de Alberto Macedo (MDB) na Barra dos Coqueiros se vê envolvida até o pescoço, AnderSonsBlog teve acesso, através de uma fonte, a uma notícia-crime peticionada por advogados junto ao DEOTAP  e, ao ler a peça, a casa aqui concluiu o seguinte: é impossível que tantos desmandos passem impunes numa administração pública como a da Barra.

Nesse caso específico, os operadores do Direito juntaram documentos e provas bastante robustas de que houve superfaturamento, falsidade ideológica e a mais pura e simples falsificação de uma pesquisa de opinião pública como se isso fosse a coisa mais natural do mundo! Atentai, leitor e leitora, para os fatos adiante relatados e depois forme a sua própria linha de raciocínio.

Tudo começa com a emissão de uma nota fiscal datada de 9 de maio de 22 por parte do instituto Impressos Designer LTDA após a realização de uma pesquisa “quantitativa de opinião pública com o objetivo de avaliar serviços da administração municipal”, conforme reza a descrição da nota. Nesse caso, o valor total foi de R$ 8.250,00, tá tudo entendido até aqui? Então, sigamos!

Essa primeira pesquisa foi realmente realizada e apenas um ano e dois meses depois, em 17 de julho de 23, da parte do Instituto Vozes Inteligência em Política e Mercado, uma suposta pesquisa, com o objeto bastante semelhante, também teria sido feita.

Acontece que, nesse caso, e para um instituto de fora de Sergipe, com escritórios em Alagoas e em Pernambuco, foi empenhado e pago pelos cofres públicos, ou seja, como dinheiro do povo da Barra a ‘bagatela’ de R$ 54.600,00. Mesmo que as intenções das duas pesquisas diferissem radicalmente, seria impossível uma variação de valor para maior de 600%. Tá na cara o superfaturamento e a óbvia possibilidade de desvio de finalidade dos recursos públicos, não é verdade?

Mas ainda vem coisa que até Deus duvida nessa contratação, que está fora do escopo da licitação para marketing, uma vez que o Instituto Vozes foi contratado diretamente ao invés de ter sido através da empresa Objectiva, que venceu a referida licitação; dados técnicos informados de forma contraditória pelo instituto e pela prefeitura, sendo um afirmando que foram 2.000 entrevistas e o outro jurando de ‘pés juntos’ que foram 1.000 entrevistados e entrevistadas; de um lado uma parte garantindo que a suposta pesquisa é técnica, mas o outro lado dizendo que se trata de uma avaliação sobre o que ‘a população mais carece’, dando, assim, um cunho político-eleitoral; e por aí vai mais uma ruma de absurdos e contradições!

Mas o mais preocupante ainda está por vir: é que ao se analisar a notícia-crime ofertada ao Deotaop, em qual ‘universo paralelo’ vive a gestão de Alberto Macedo na Barra dos Coqueiros para considerar que, um ano e dois meses depois, os resultados aferidos pela pesquisa do instituto Impressos Designer, com as mesmas perguntas, que são muitas, feitas nas mesmas localidades, que também foram muitas, se repetiriam de maneiras exatamente iguais, inclusive nas casas decimais, na ‘pesquisa’ da Vozes Inteligência?

Aí é menosprezar a inteligência do povo da Barra dos Coqueiros e do Ministério Público, que acionou a prefeitura diversas vezes em busca de esclarecimentos. Não fica claro que há fortes indícios de que a segunda pesquisa simplesmente copiou os resultados da primeira pesquisa, o que se configuraria numa fraude violenta, numa falsificação de pesquisa com o objetivo de receber mais de R$ 50 mil sem nem ter realizado o serviço?

Mas é claro que a resposta a todos os questionamentos possíveis e imagináveis diante de indícios tão virulentos de fraude, de falsificação, de desvio de recursos públicos será dada pelo DEOTAP.

Mas é bom ir logo avisando: a notícia-crime pede também o afastamento do prefeito Alberto Macedo até que se investiguem todas as denúncias. Até porque, como a petição muito bem fundamenta, quem seria o servidor público que, mesmo sabendo de onde teriam partido as ações que indicam o cometimento de diversos crimes, teria coragem de denunciar os mandantes no caso do prefeito continuar livre, leve, solto e exercendo o cargo? Pois é, né?

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