Os norte-americanos têm uma máxima corretíssima. Dizem eles que “só existem duas certezas na vida: a morte e os impostos”. A morte é, por óbvio, inevitável, claro! E os impostos? Ora bolas, se há governo, há impostos, já que não se governa sem dinheiro e, nesse caso, a fonte de recursos é, obviamente, os impostos. Por isso que quando se vê um governante abrindo mão de impostos, ou de parte deles, uma vez que abrir mão integralmente, inclusive, é crime de renúncia fiscal, passível de graves punições, acaba sendo uma notícia de relevo e importância. E o governo sergipano está nessa posição, se destacando justamente por abrir mão de parte do ICMS, através de decreto, mantendo assim a redução de 12% para 2% no que é cobrado aos produtores de milho. Segundo o próprio governador Belivaldo Chagas (PSD) afirma em suas redes sociais, “a medida beneficia, também, atacadistas e toda a cadeia produtora, que se mantém competitiva frente à produção de outros estados”. E é aqui que AndersonsBlog aproveita para observar a grandiosidade e a efetividade da ação governamental. Porque ao reduzir impostos, o governo desonera um setor que está em crescente visível nos últimos anos. E com custos de produção menores, os produtores podem focar ainda mais em… produzir. Mais produção, mais empregos! Mais produção, combinada com taxação menor, resulta em arrecadação se não maior, mas seguramente mais justa e com a sua base ampliada. Assim, Belivaldo Chagas acertou em cheio na decisão que, de quebra, beneficia, segundo ele mesmo, “mais de 6 mil produtores de milho no estado, especialmente nos municípios de Frei Paulo, Carira, Simão Dias, Poço Verde, Glória, Aparecida, Pinhão, Porto da Folha, Monte Alegre, Feira Nova, Tobias Barreto, Macambira, Pedra Mole e Lagarto”. É por aí!