A forma do deputado federal Laércio Oliveira (PP) conduzir sua pré-candidatura a governador tem sido decisiva para o surgimento de um fenômeno que, de tempos em tempos, empesteia a atividade política: o tal fogo-amigo, que de amigo não tem é nada, né não? Mas há uma constatação efetiva quando esse tipo de ação rasteira aparece em cena: quem é alvo do tal fogo está, no mínimo, incomodando. Senão, vejamos: após dar início a uma série de visitas ao interior sergipano, encontrando prefeitos e reafirmando sua intenção, legítima, aliás, de ser opção no grupo governista para a sucessão do governador Belivaldo Chagas (PSD), ato não-contínuo em virtude de uma triste perda familiar, Laércio retomou essa atividade a plenos vapores. E bastou isso pra, primeiro, o ex-governador Jackson Barreto (MDB), no seu peculiar e reprovável estilo, tentar defenestrar Laércio e suas possibilidades, taxando-o de bolsonarista. Como o “chega pra lá” de JB não surtiu o efeito esperado, causando, inclusive, um recado duro do governador contra esse tipo de imposição antes da hora, restou a orquestração de impingir marca bolsonarista a Laércio via imprensa. AndersonsBlog respeita a estratégia de quem quer que seja, mas não se vê obrigado a concordar, claro. E tem argumentos pra isso. Primeiro que a eleição estadual, por enquanto, não dá sinais de que vai se nacionalizar. E as recentes pesquisas eleitorais comprovam isso, com o senador Rogério Carvalho (PT), o surfista natural da onda lulista, não estar na liderança das consultas, ao contrário do próprio Lula, que lidera a intenção de voto em Sergipe com certa folga. Mas o mais importante dentre o que o eleitorado tem demonstrado até agora é que serão os resultados e as capacidades de cada pretendente ao governo que devem ser levados em consideração. Tanto é assim que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), e o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), lideram, respectivamente, todas as pesquisas em que seus nomes são apresentados. E é nesse sentido que se explica a tentativa de demonizar, bolsonarizando-o, Laércio Oliveira: ao mostrar o que tem feito em Brasília pelos municípios, além de deixar claras quais são suas intenções para 2022, Laércio causa preocupação e gera o tal fogo-amigo, que não deve cessar tão cedo. Simples assim!
2 Comentários
Elineide Nunes
Sergipe tem que evoluir caminhar rumo ao desenvolvimento seu povo não pode permitir que outro nome que não seja de LAÉRCIO OLIVEIRA venhar ser o governador somente ele tem capacidade política e técnica para tira o estado da atual miséria que se encontra acorda sergipanos 🇧🇷
Coronel Rocha
Eu defendo a candidatura de Laércio Oliveira como candidato de Bolsonaro. 100% Bolsonaro.
São incompatíveis uma candidatura bolsonarista com apoio de Belivaldo, Jackson Barreto et caterva.