Capela e Umbaúba: duas renúncias de pré-candidaturas, de Rodrigo e de Guadalupe, revelam o quanto a política precisa de gente que tenha espírito público e senso de coletividade

Da noite da quarta, 10, até a manhã desta quinta, 11, duas renúncias de pré-candidaturas a prefeito tomaram conta do noticiário político sergipano.

Em Capela, o pré a prefeito Rodrigo Sobral, nome indicado pela atual prefeita Silvany Mamlak para sucedê-la, alegou questões pessoais para a desistência.

Já em Umbaúba, a vice-prefeita Professora Guadalupe, também pré a prefeita da situação, visto ser do grupo do atual gestor, Humberto Maravilha, também declinou do desafio majoritário.

Ambos são do União Brasil e isso ajuda a entender como diferentes posicionamentos podem dar o real tamanho de cada pessoa pública.

Vamos lá: Rodrigo alegou “questões pessoais” pra desistência. Já Guadalupe falou em “traições”. E este AnderSonsBlog, respeitando o posicionamento de ambos, vai direto no que importa: desistência de disputa eleitoral tem uma razão lógica baseada na… falta de voto! Simples assim.

Acontece que Rodrigo Sobral realmente teria um cenário pesado: ainda que se reconheça a força de Silvany e de seu marido, o deputado estadual Cristiano Cavalcante (União), é preciso também reconhecer a força gigantesca de Manoel Sukita que está reforçada pelo carisma pessoal de sua filha Isadora Sukita (PT). Assim, a saída de Rodrigo se deu na base da elegância e ele segue alinhado ao seu grupo político.

Já Guadalupe, ao sair ‘atirando’, pode ter atirado no próprio pé! Explica-se: o grupo dos Maravilha ainda goza de respaldo popular em Umbaúba. E por mais que, numa pré-campanha, aconteçam contratempos – e eles sempre ocorrem, seja em qual for a pré-candidatura –, as chances de Guadalupe eram infinitamente maiores em Umbaúba do que as de Rodrigo em Capela. Portanto, a retirada do nome, inclusive renunciado ao cargo de vice-prefeita, foi feita de forma deselegante e agressiva, com a saraivada de ataques que Guadalupe promoveu através de nota pública.

Novamente reforçando que o posicionamento dos dois deve ser respeitado, fica alguma dúvida sobre qual dos dois tem senso de coletividade e espírito público? Nem precisa desenhar, né verdade? Pois é!

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