Como este AnderSonsBlog não versa sobre Colunismo Social, então o foco aqui não será o casamento da deputada federal Yandra Moura (União) com João Paulo, acontecido no último final de semana na Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador, apesar dele ser o motivador dessa postagem.
A questão toda aqui será um legado, uma memória: a do essencialmente radialista, mas que também foi vereador de Aracaju, deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), Reinaldo Moura, de saudosa memória.
E, para chegar lá, vamos com uma informação bem pessoal, passada a este site pelo filho de Reinaldo, André Moura, presidente do União Brasil em Sergipe, e pai de Yandra: ainda bem jovem, ela pediu autorização ao pai para fazer uma tatuagem. Nela, a frase, AmoR Maior, assim mesmo, com o R, de amor, maiúsculo, e o M, de maior, também maiúsculo.
E sabe a razão de André fazer essa revelação? Simples: este AnderSonsBlog o questionou – numa entrevista que ainda nos devemos a finalização, né mesmo, André? – se ele não sentia ciúmes da devoção de Yandra pelo avô Reinaldo. Além de dizer que jamais, pois só ela competia com ele no amor ao patriarca da família, André revelou essa história que, ao final e ao cabo, realmente revela todo amor e admiração dela pelo avô, posto que os maiúsculos R, lógico, referenciava Reinaldo, e M, claro, Moura!
Dito isso – e com o perdão antecipado pela inconfidência – AnderSonsBlog avança: Reinaldo Moura, como se sabe, era sergipano de Japaratuba, mas inicia sua vida radiofônica em Salvador, quando, antes de retornar a Sergipe, tornou-se um ardoroso devoto do Senhor do Bonfim. E essa devoção passou de pai para filho e de avô para neta!
E diante da carreira de imenso sucesso de Reinaldo ao longo de sua vida, quem poderia criticar a sua devoção ao santo? E quem poderia considerar que a igreja referência no país justamente ao Senhor do Bonfim não mereceria da parte de Reinaldo todo carinho e atenção especial? E quem poderia impedir que André, Yandra ou qualquer pessoa que viveu situação familiar parecida agisse da mesma forma?
E, de mais a mais, casamento é algo particular, sagrado, familiar e de cunho absolutamente pessoal para os que estão… casando! Então, qual a lógica de destilar tantas críticas por uma escolha tão íntima? Nesse ponto é que vem a pergunta: que mundinho imbecil, perseguidor, sectário e condenatório é esse que estamos vivendo? Parem o mundo, se for o caso, que gente de juízo precisa descer imediatamente, poxa!
No mais é desejar felicidades às famílias e ao casal. E aproveitar a deixa pra, também in memorian, lembrar que o saudoso amigo Victor Amaral, pai de João, outro ícone da comunicação sergipana, ao lado de Reinaldo Moura, também abençoe o casal! Que assim seja!