Casamento do Matuto da Colônia 13 em Lagarto, quase um mês depois do acontecido, segue sendo um ótimo exemplo de como é terrível a falta de bom senso. Vai vendo

No início desse mês AnderSonsBlog recebeu alguns vídeos dando conta de uma tremenda confusão ocorrida no encerramento do Casamento do Matuto da Colônia 13, em Lagarto.

Festa realizada há 26 anos pela família Moura, das mais tradicionais da localidade, este ano o “bicho pegou” justamente na hora que o evento ia chegando ao seu final.

Mas antes do fim, vamos fazer um histórico do que aconteceu antes e durante o evento, ocorrido em 2 de julho último, para que você, leitor e leitora, possa se situar nesse imbróglio e entender se foi ou não foi uma tremenda falta de bom senso por parte da prefeitura da cidade, à cargo de Hilda Ribeiro (Solidariedade), na condução do episódio.

A turma que realiza a festa, por óbvio e por conhecimento de causa, protocolou a realização da festa junto à Polícia Militar. É de lei fazer isso, beleza? E também buscou o alvará, junto à prefeitura, para tudo transcorrer dentro da normalidade.

E conforme relato de Vanderlei Moura, um dos realizadores da festa, o secretário de Esporte e Lazer de Lagarto, Adriano da Skol, assegurou que esse alvará podia ser único, apesar da festa se dividir em dois momentos: o desfile das carroças e a cavalgada, inicialmente, e depois o encerramento do evento com trio elétrico e a banda Seaway.

Tudo bem, tudo certo, e a festa duraria das 14 ás 20h. Mas já à partir das 10h, o trânsito da SE 270, rodovia que corta o povoado Colônia 13 – que pelo eu gigantismo poderia até mesmo ser uma cidade –, teria que ser desviado e isso teria que ser feito pela gestão de Hilda, mais precisamente pelo DTTU, órgão responsável pelo trânsito do município, seguindo pelas ruas do loteamento Uirapuru e deixando a pista da rodovia totalmente livre para o evento, conforme já ocorreu em outras oportunidades.

Mas nada foi feito e a Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV), que possui um posto na localidade, ficou de mãos atadas, visto que sua jurisprudência não engloba as vias municipais. Resultado? Os veículos em trânsito pela rodovia, carros, motos, caminhões e afins, disputavam palmo a palmo o espaço com carroças, cavalos e populares na rodovia. Um absurdo que só mesmo a proteção de Deus é que impediu uma tragédia ainda maior!

Mas as confusões estavam apenas começando. E, neste caso, sejamos justos: o segundo problema não foi fruto de uma ação – ou de uma inação – da prefeitura, pois o trio elétrico no qual a banda Seeway tocaria apresentou um problema no cavalinho e ficou impossibilitado de arrastar a multidão. Aliás, nesse ponto, a prefeitura de Lagarto agiu de forma sensata e colocou o trio que havia disponibilizado para o evento à frente do desfile.

Mas foi só aí que a gestão de Hilda Ribeiro se valeu do bom senso, pois ao final do desfile, ali por volta das 18:40h, quando a turma do Casamento do Matuto já estava chegando na praça Santa Luzia, a maior do povoado e ponto de encontro da população, com o trio elétrico reservado para a banda Seeway já devidamente consertado, e após a CPRV ter finalmente liberado a entrada do trio na rodovia, eis que chega uma escolta armada, privada, dizendo que o trio não tocaria uma nota musical sequer por conta do horário avançado, já que a prefeitura tinha um evento marcado para encerrar a festividade justamente na praça Santa Luzia à partir das 20h.

Vai daqui, vai de lá, empurra daqui, empurra de lá, ficou o dito pelo não dito e o trio não tocou, gerando prejuízo aos organizadores do Casamento do Matuto que não puderam expor os seus patrocinadores, fundamentais para que o evento fosse realizado.

E tudo porque a escolta armada se valeu do poder da força e se sustentou no argumento, fajuto, de que a estava ali para fazer valer o alvará que, pasmem, garantia a realização dos atos festivos do Casamento do Matuto até as 20h. Uma esculhambação sem fim!

Diante dos fatos narrados, a sensação é mesmo de que a gestão de Hilda Ribeiro à frente da prefeitura de Lagarto experimenta o café frio, se tornando mais e mais semelhante a um fim de feira, desorganizada e com todo mundo mandando.

Sim, porque AnderSonsBlog conhece Hilda e tem certeza de que se ela soubesse de toda essa falta de bom senso de seus comandados em relação ao Casamento do Matuto, com certeza ela não deixaria as coisas chegarem a tal ponto, disso não se tem dúvidas.

Ao final e ao cabo, ficam aqui duas sugestões à prefeita: se for para não fazer as coisas muito bem-feitas, inclusive nos detalhes, é melhor não fazer. E que isso sirva de lição para as festividades juninas de 24 – inclusive porque até o Festival da Mandioca, tão bonito e de enorme sucesso, também foi manchado pela truculência de gente que deveria era prezar pela organização da importante festividade, num episódio tão vergonhoso que AnderSonsBlog nem vai citar, uma vez que virou manchete nacional, depreciando Lagarto e a própria gestão de Hilda.

E, como segunda sugestão, se a prefeita tá sem gosto e/ou disposição para gerir os destinos de Lagarto, peça licença e deixe o seu vice, Fábio Frank, também do Solidariedade, no comando. Porque, como já dito aqui, se não for para fazer tudo muito bem feito, inclusive nos mínimos detalhes, é melhor nem fazer. Simples assim!

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2 Comentários

  • Flávia Sampaio da Santos

    27 de julho de 2023 - 05:25

    Desejo até minha casa própria e Areia Branca Sergipe

  • Flávia Sampaio da Santos

    27 de julho de 2023 - 05:26

    ANDER
    SONS
    BLOG

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