Quando todo esse debate acerca das Associações Pró-Construção e as perseguições desproporcionais, desnecessárias e desarrazoadas da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp) contra elas começou, AnderSonsBlog firmou posição clara a favor da liberdade de escolha e da liberdade de mercado.
Portanto, nada mais justo do que optar pelo sistema associativo que, de forma claramente oposta ao modelo de incorporação, permite que o associado, futuro proprietário do imóvel, participe de todas, mas todas mesmo, as fases da obra em si. Sempre via assembleias, sempre com todos tendo direito a voz e voto e sempre com a maioria decidindo todos os detalhes.
E por isso mesmo que causou espécie uma publicação do jornalista e economista Márcio Rocha, dileto amigo aqui da casa, veiculada pelo site JL Política, do também dileto amigo de AnderSonsBlog, Jozailto Lima.
Nela, Márcio discorre, pela enésima vez, de tal forma que o que resta entendido é que Márcio se soma à perseguição da Aseopp contra as Associações Pró-Construção. E tudo bem, tudo certo, a liberdade de opinião tem que ser tão valorizada como a liberdade de escolha, lógico!
E é também a liberdade que permite que AnderSonsBlog questione frontalmente a argumentação basilar dos ataques de Márcio às associações, quando ele busca remeter o leitorado a uma simplificação absurda de que as Associações Pró-Construção se confundem com as famigeradas “pirâmides”.
Para isso, Rocha utiliza entrevista do advogado e delegado aposentado Gilberto Passos ao jornalista Luiz Carlos Focca, na Transamérica FM. Acontece que, após ler o texto de Márcio, a casa aqui se dedicou a ouvir a entrevista e, nela, Gilberto diz, claramente, que os problemas ocorridos em determinada empresa de investimento não se tratam de “pirâmide” e ponto.
Aí voltamos ao texto, que de uma forma absolutamente desproporcional, despropositada e desarrazoada, seguindo a linha da Aseopp, insiste em tentar confundir a cabeça das pessoas. E na falta de argumentos válidos, quer porque quer transformar as associações em um mero esquema de… “pirâmide”!
Olha só, leitor e leitora, o absurdo disso: num esquema de pirâmide, um entra, outro entra, outros entram, todos aportam recursos, daí um sai, outro sai e outros saem, levando seus “lucros” e os que ficam, ficam sem nada. E isso é crime!
Só que, nas Associações Pró-Construção, a obra está garantida, tem seu cronograma mantido e é entregue normalmente a todos os associados. Assim, aonde é que existiria quaisquer similaridades com um esquema de pirâmide?
Veja, leitor e leitora, mesmo com um prédio erguido, os perseguidores agora tentam imputar às associações o papel de “fazedores de pirâmide”? E tem como um prédio, um imenso imóvel, palpável e real, sumir de uma hora pra outra? Façam-nos o favor, né?
A amizade que une AnderSonsBlog e Márcio Rocha já dura quase duas décadas. E é justamente isso o que permite este site questionar frontalmente um argumento que não se sustenta, porque o que os associados decidem fazer com os recursos que eles mesmo aportam para a construção vinculada a cada uma das associações é uma decisão colegiada, com todos os associados votando. E isso, pelo amor de Deus, não é “pirâmide” de jeito algum!
Assim, a casa aqui, inclusive, alerta ao amigo Márcio para que ele tente evitar jogar na mesma vala a seriedade das Associações Pró-Construção e os “fazedores de pirâmide”. Até porque as pessoas que se associam para a construção de imóveis são pessoas sérias, trabalhadoras e que não merecem passar por esse tipo de exposição equivocada.
Até porque, quando um dos lados de qualquer que seja a contenda parte para esse tipo de baixarias, ao menos uma coisa se pode ver claramente: esse lado já perdeu, já entregou os pontos! Mas, por orgulho ou por vaidade bestas, insiste em procurar motivações para se manter na agressão às associações.
Só que quando isso se dá através de argumentos claramente falaciosos, aí a derrota não é apenas no campo das disputas econômicas e mercadológicas, a derrota se dá também no campo moral e ético. E isso é terrível!
E se alguém aceitar se queimar dessa forma, que seja quem está diretamente envolvido financeiramente nesse tipo de “disputa” – que, na verdade, repita-se, se trata mesmo é de uma tremenda perseguição às Associações Pró-Construção – e não o querido amigo Márcio Rocha, uma das figuras mais gente fina do jornalismo sergipano. E temos dito!