Os ataques da Aseopp contra as Associações Pró-Construção seguem de vento em popa. Inclusive agora a coisa chegou também a Internet, com editoriais sendo escritos na tentativa de desmerecer uma forma de construção, a associativa, que segue atendendo de forma qualificada aqueles que optam por esse modelo e, ao final e ao cabo, se tornam sócios dos empreendimentos antes mesmo de serem donos de seus respectivos imóveis.
Mas toda essa sanha acusatória pode ter uma explicação clara a partir de decisão da própria Justiça. É que a Aseopp vem tentando criminalizar as associações no Judiciário. Mas, até este momento, só conseguiram negativas.
E o melhor exemplo é o pedido de liminar, sumariamente negado, para que as obras do modelo associativo fossem paralisadas pela Justiça.
Além da crueldade que seria para com milhares de trabalhadores, para com fornecedores e, principalmente, para com os associados, se a Aseopp tivesse tido sucesso nessa tentativa, isso acabaria colocando a representante das construtoras e incorporadoras como sendo dona de um poder supremo. A Justiça sergipana sabiamente não permitiu esse descalabro.
E a razão foi objetivamente exposta na decisão que não acatou o pedido liminar: a Aseopp não teria legitimidade para tal intento, para tal ação. Simples assim!
Diante de tal decisão judicial, assim como também diante de tantas acusações de ilegalidade feitas pela Aseopp contra as Associações Pró-Construção, a pergunta que não quer calar é: afinal, quem é que age de forma ilegal, que está contrariando a Justiça a ponto desta impor a falta de legitimidade para pedir uma liminar?
Só que a situação se agrava ainda mais: diante da negativa da Justiça, o próprio presidente da Aseopp, Luciano Barreto, já deu entrevistas em que diz, textualmente, que essa “falta de legitimidade” observada pela Justiça está sendo “resolvida”.
Mas como assim? Seria uma mudança no regimento interno da Aseopp? Seria alguma manobra jurídica? Seria alguma transformação na forma de atuação? São perguntas pertinentes. Mas já há uma resposta clara: ao dizer que está “resolvendo” essa “falta de legitimidade”, o comando da Aseopp dá sinais de que quer mudar as regras do jogo com o jogo sendo jogado!
E nada mais injusto do que mudar as regras numa tentativa de mudar uma decisão já posta pela Justiça! Mas que siga o baile e que vejamos se a Aseopp tentará mesmo esse tipo de manobra.
Tomara que não, pois isso deporia fortemente contra a representante das construtoras e incorporadoras.
Mas diante dos ataques constantes e cada vez mais agressivos contra as Associações Pró-Construção, este AnderSonsBlog já não duvida é de mais nada. Sigamos!