CULTURA SEM FRESCURA

 

Redundância do bem: desembargador, doando exemplares, age exemplarmente!

A notícia, por si, é exemplar: o presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), desembargador Edson Ulisses, que também é um produtivo escritor, fez uma doação na última quinta, 21. Se levarmos em conta a sua posição profissional e, consequentemente, suas condições financeiras, a notícia a seguir poderia até deixar de ser exemplar e se tornar banal, correto? Mas aí é que está a graça toda: Edson Ulisses não fez uma doação qualquer, não! Ele doou livros e, melhor ainda, obras de sua autoria. Para captar o assunto na íntegra, vamos ao que a assessoria de comunicação do TJ/SE enviou para a casa (via nosso e-mail: christianjor@gmail.com). “(Edson Ulisses fez) a doação de exemplares de livros de sua autoria para o projeto Janelas de Saber. O projeto é uma ação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Aracaju, que consiste na disponibilização de livros para os jurisdicionados em estantes dos Cejuscs, contribuindo assim para o incentivo à leitura”. E é o presidente do Judiciário que justifica sua iniciativa. “É uma alegria contribuir e parabenizo a Dra. Maria Luiza Mendonça pela importante campanha, uma vez que a leitura é a construção do exercício da cidadania”. Edson Ulisses doou exemplares dos livros “Reflexões Cidadãs”, “Sabedoria Popular” e “Sabedoria Popular no Zap Zap”, todos de sua lavra. E a juíza Maria Luiza Mendonça, idealizadora do projeto, devolve as gentilezas. “É um projeto de acesso à cultura que o Des. Edson Ulisses sempre faz questão de abraçar. Inclusive foi ele quem deu nome ao projeto. Espero que as pessoas sigam o exemplo dele e doem os livros”. Pronto, eis aqui o cerne da questão e da intenção do texto que inaugura a coluna CULTURA SEM FRESCURA deste AndersonsBlog: a exemplo da amplitude que contempla o termo cultura, também devem ser amplas as ações de cada um de nós no sentido de incentivar a criatividade, as expressões artísticas e o acesso do maior número possível de pessoas a toda e qualquer manifestação cultural existente. Só uma sociedade culta, no sentido amplo do termo, é capaz de entender que o respeito a individualidade tem que considerar como essencial o respeito a coletividade. É simples, mas não significa que seja fácil. Simples assim!

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