A assessoria do deputado federal Gustinho Ribeiro (SD) produziu, a imprensa devidamente espalhou e AndersonsBlog, ao ler que o parlamentar sergipano vai viajar ao lado do também deputado Arthur Lira (PP-AL) para garimpar votos para este na luta pela presidência da Câmara dos Deputados, parou para pensar e chegou às seguintes conclusões: se for para levar em consideração as benesses que os aliados de primeira hora em uma disputa como essa recebem, talvez não valesse a pena tamanha exposição, pois mesmo que os mais próximos tenham mais, esse mais, no Congresso, não é assim tãããão mais, pois todos os congressistas, especialmente os mais articulados, como Gustinho é, acabam conseguindo algum benefício para seu mandato de toda forma. Também estar no papel de “amigo do rei” – favor não confundir com “amigo dos Reis” família adversária politicamente de Gustinho a partir de Lagarto, viu? – não é garantia de muito sucesso, vide o exemplo do ex-deputado federal André Moura, presidente estadual do PSC, que alcançou os píncaros da influência em Brasília, mas, de resto, 18 o viu ser deixado em terceiro plano nas urnas. Então, de que vale tanto empenho e, consequentemente, tanto holofote em Brasília? Bom, aí o melhor exemplo segue também sendo André Moura: apesar do seu insucesso nas urnas em 18, André não para de colher frutos em relação a sua imensa capacidade de articular em Brasília, com liberação de emendas, de recursos variados, de abertura de portas e assim por diante. Se Arthur Lira vier a presidir a Câmara, que Gustinho trate de garantir mais e mais recursos para Sergipe. Pois isso, apesar de não garantir votos, garante avanços e mais avanços para a população, como Aracaju e seu imenso cabedal de obras oriundas de recursos vindos de Brasília, por exemplo, pode comprovar.
1 Comentário
César Alves
Para mim este e nada é a mesma coisa.
Acredito que o mesmo não se reeleja.