Deivid Gonçalves, um dos mais ativos ativistas culturais de Aracaju, dá a senha para que a cultura nossa de cada dia seja valorizada com o Festival Aqui Tem Castanha. Segue o fluxo

Um dos ‘calcanhares de Aquiles’ de qualquer gestão é justamente a forma de gerir recursos para a Cultura. E a prefeitura de Aracaju, ainda bem, conseguiu dar um belo ‘up’ nessa área tão importante nesse finalzinho de ano. Quer ver só?

Nos dias 7 e 8 de dezembro, sempre a partir das 14h, na praça General Valadão e no Centro Cultural Aracaju, ambos ocupando o mesmo espaço no ‘marco zero’ da capital sergipana, acontece o ‘Aqui Tem Castanha – O Festival que Aracaju Merecia’.

Oriundo dos recursos da Lei Paulo Gustavo, numa gestão da Funcaju, a cargo do figuraça Luciano Correia, esse festival tem tudo para ser um divisor de águas em relação a promoção de eventos culturais gratuitos ao público, mas com os artistas ganhando o seu petem, lógico, afinal eles estão trabalhando para os outros se divertirem.

E quem se incumbiu dessa tarefa árdua, mas muito recompensadora pelo menos no sentido de se fazer o que se gosta e o que se sabe fazer, foi Deivid Gonçalves, um produtor e ativista cultura do mais alto gabarito e que, com esse festival, simplesmente marca ainda mais seu nome no segmento, já bastante qualificado pelas suas ações práticas, como produção de muita música de gente muito boa e também o podcast Badalando, que é simplesmente um espaço fantástico para os necessários debates culturais aracajuanos e, porque não, sergipanos e nacionais também.

Bem, mas voltando ao Aqui Tem Castanha, a programação é muito top, assim como todo o material envolvido na divulgação – basta ver o vídeo logo abaixo pra ver isso claramente –, mas também tem uma série de coisas que acontecerão concomitantemente aos 16 shows.

Vamos lá: Palco Aberto: Intervenções artísticas, batalhas de rima e apresentações culturais; Feirinha da Gambiarra e Retrogames: Produtos criativos e experiências interativas; Workshops e Rodadas de Negócios: Ações formativas para fomentar a economia criativa; Apresentações de Cultura Popular; Desfile de Moda Afro; Feira de Vinil; Exposição de livros e escritores sergipanos; e Praça de Alimentação.

E na seara dos shows? Aí é uma ruma de ‘biscoitos finos’ da música aracajuana. Sente a parada aí: no dia 07/12, sábado, Luiz Paulo (Forró), Dami Narayana (MPB), Luno Torres (Rock), Mariamilena (Pop Leve), Pedro Luan (Nova MPB), Julico (The Baggios – Rock), Batalá (Grupo Percussivo), Nação Hip Hop Brasil – Mostra Slam (Blenda Santos), Nação Hip Hop Brasil e Mostra Break (RSD Crew).

Já no dia 08/12, domingo, tem Açocena (MPB), Mestre Madruguinha (Cumbia), Maruska (Pop), Saulo Sandes (Eletrônico), Taia (Brega/MPB), Sandyale (MPB) e Decidão dos Quilombolas (Grupo Percussivo).

E pra fechar com um charme especial, leitor e leitora, sabe qual a ideia por traz do nome Aqui Tem Caju? Simples demais: se Aracaju é a cidade das Araras e dos Cajus, tem que se ver também que as castanhas, verdadeiras preciosidades artísticas em todas as áreas culturais, também existem e fazem trabalhos absolutamente lindos.

Não dá mesmo pra perder o Festival Aqui Tem Castanha, né não? Então, bora ou vamos?

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