Olha, não deve ser nada fácil a vida dos adversários do prefeito eleito – e agora também diplomado – de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL).
Sim, porque essa galera se esmera demais pra diminuir o papel de Valmir na política itabaianense e sergipana, mas, de fato, não conseguem. Prova disso ocorreu nesta segunda, 16, na Câmara de Vereadores do município.
Primeiro porque o ato de diplomação de Valmir e de seu vice, Zequinha da Cenoura, já foi, em si, uma completa desmoralização para quem alardeava que o prefeito eleito de Itabaiana não tomaria nem posse! No afã de atacar Valmir e seu agrupamento, teve quem tivesse a coragem de anunciar que poderia haver novas eleições em Itabaiana.
Lógico que há, sim, um imbróglio na Justiça e que, nele, cabem recursos ainda. Mas, nesse caso, a reflexão absolutamente lúcida do ex-governador Belivaldo Chagas (Podemos) é que foi no âmago: quem é que vai entender Valmir ser inelegível antes das Eleições 22, ter a maioria absoluta dos votos, ficar elegível depois, ser candidato a prefeito nas Eleições 24, ganhar de forma incontestável e, depois, ficar inelegível novamente? Que nome se pode dar a algo tão inusitado e inédito assim?
Pra completar a dificuldade de quem se opõe politicamente a Valmir, que tal mais essa: a diplomação teve todo o agrupamento de Valmir presente e unido, inclusive com um discurso emocionado do prefeito Adailton Sousa, também do PL, que também foi ao âmago da questão ao deixar claro que ninguém merece ser prefeito de Itabaiana mais do que Valmir, justamente pela transformação realizada por ele em seus dois primeiros mandatos. Aí, pra quem apostava numa possibilidade de desunião entre Valmir e seus liderados, tome cara na parede, ora pois!
E, por fim, uma manifestação absolutamente impactante fez a Câmara gritar em uníssono o nome de Valmir. E olha que, além da diplomação do prefeito e do vice, 17 vereadores também foram diplomados na cerimônia e, dentre eles, aqueles eleitos pela oposição. Mas o vídeo logo abaixo é mais do que suficiente pra se perceber que a liderança e o carisma de Valmir literalmente ecoaram forte na noite da diplomação.
Aí fica a seguinte questão: se Valmir volta a ser prefeito de Itabaiana a partir de 1º de janeiro de 25, mesma data na qual seu filho, Talysson, também do PL, assume a prefeitura de Areia Branca; se seu outro filho, Ícaro, segue deputado federal e se Marcos Oliveira, segue estadual, sendo ambos também do PL, é possível descartar a participação, seja direta, seja indireta, de Valmir de Francisquinho nas Eleições 26, especialmente com capacidade de influenciar diretamente na eleição de governador? Alguém, em sã consciência e com honestidade intelectual, teria como negar essa possibilidade mais do que real? Pois é, né? Simbora!