A convenção do PL na última sexta, 5, tinha tudo para ser a mais tensa dentre todas as dos partidos com maiores chances de vencer o governo. Mas acabou sendo a mais leve delas. Homologou Valmir de Francisquinho para o governo e foi realizada na sede do partido, na rua de Estância, em Aracaju, completamente lotada e, frise-se, com total acessibilidade.

Valmir, por sinal, chegou nos braços do povo, foi bastante festejado, assim como também o foram Emília Correa (Patriotas), candidata a vice, e Eduardo Amorim, também do PL, candidato a senador.

O fato é que, ao final e ao cabo, Valmir superou mais uma etapa, pois por conta do julgamento do TSE, seus adversários apostavam – e divulgaram amplamente – que ele não seria candidato.

Bem, candidato ele agora é, oficialmente, e luta, com todo o direito, para reverter a situação em Brasília e seguir não apenas candidato, mas, como todas as pesquisas seguem confirmando, líder e com chances gigantescas de se tornar o próximo governador.

Mas nem tudo foram flores na convenção do PL. É que a ata da mesma, na qual, até o dia 15, ainda cabem os reparos que se fizerem necessários – como de resto em todas as atas de todas as convenções –, incluiu o nome de Valdevan Noventa, agora candidato a deputado federal.

Em tese, a situação de Valdevan seria similar a de Valmir, no sentido de que ambos têm caminhos a percorrer em Brasília, nas instâncias superiores, para superarem os obstáculos de cada um e seguirem no páreo.

Só que enquanto Valmir, durante todo esse tempo, tem encarado o problema de frente, assumindo que está lutando, que era – como de fato agora é – candidato, Valdevan deu uma sumida. Aí a chapa proporcional de federal do PL foi se ajustando aos poucos.

E nesse ponto surge o problema, pois os demais prés esperavam, sem problema algum, serem candidatos. E todos foram, a exceção de Adir Machado – justamente Adir, presidente do PL/Aracaju, que tanto auxiliou no processo de manutenção do nome de Valmir, por direito mesmo, na disputa.

Portanto está aí um problema que tem que ser resolvido pelo PL, uma vez que, no mais, a convenção foi clara, transparente e com um legítimo sentimento de que a mudança é possível e tem em Valmir o nome mais apropriado para tal realização eleitoral.

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