Parlamentar qualificado, tendo feito um mandato de senador elogiado até pelos seus adversários, o ex-senador e presidente estadual o PSDB, Eduardo Amorim, atualmente atuando fortemente na sua área da Medicina, a Anestesiologia, vive um momento positivo em sua trajetória política por dois motivos, sendo um bem legal e o outro bem chatinho. Para você, leitor e leitora, entender: o motivo positivo do bom momento de Eduardo é sua postura de amplo diálogo, algo que o tem credenciado a buscar retorno ao Senado nas próximas eleições. Ele, além disso, tem se posicionado firmemente na ideia de fortalecer um bloco oposicionista no Estado, o que garante, também, coerência, algo cada vez mais raro na vida política sergipana e nacional. Mas tem um motivo chato, ruim mesmo, mas que, como não se trata de algo da responsabilidade dele, positiva o momento de Eduardo Amorim. É que, recentemente, a Record TV levou ao ar, em rede nacional, série de reportagens com obras abandonadas pelo país afora e adentro. E, infelizmente, Sergipe foi contemplado com o absurdo de R$ 14 milhões gastos na terraplanagem para a construção do Hospital do Câncer e, no local, até agora, só ter crescido mato. O Governo do Estado atribui a problemas judiciais o empacamento da obra. Mas Eduardo Amorim, desde sempre, alertou para a falta de compromisso com o Hospital do Câncer por motivações politiqueiras. Assim, Eduardo fez sua parte, destinou recursos para a construção e fez todos os esforços possíveis. Já o governo estadual, a bem da verdade, nem a capacidade técnica de colocar um edital na praça que não tivesse brechas para contestação judicial teve! Daí porque, mesmo numa situação ruim, Eduardo Amorim merecer os créditos por ter feito, e muito bem, a parte que lhe cabia, né isso?