Com o máximo respeito que a casa aqui tem pelo ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), mesmo embora discordemos muito em questões diversas, não nos furtamos em criticar as falas dele e nem as de ninguém quando avaliamos necessário – aliás, nessa coisa da crítica, vamos e convenhamos que, mesmo as mais duras, se dão por posicionamentos políticos, jamais por questões de fundo pessoal, beleza?

E aí pegamos um corte de uma entrevista dada por Edvaldo ao podcast Café Com Política Sergipe. Nele, ele defende sua forma de ver o Senado, afirmando querer ser um senador municipalista. Nele, também, Edvaldo reafirma ser um aliado do governador Fábio Mitidieri (PSD). Até aqui, tudo bem dentro do script.

Mas teve uma frase em especial que chamou a atenção deste AnderSonsBlog. “Este não é um movimento pessoal. É uma construção coletiva e que tem se fortalecido com diálogo, escuta e responsabilidade”. Bonito isso, né?

Só que essa tal ‘coletividade’ a que Edvaldo se refere já tem, justamente no agrupamento governista do qual ele faz parte, um pré a senador definidíssimo: André Moura (União). E recentes declarações do governador sobre o senador Alessandro Vieira (MDB) dão a dica: “Sergipe precisa de você em Brasília”, disse o governador para o assentimento do senador em recente evento.

Ou seja: um espaço está fechado e o outro bem encaminhado para a disputa senatorial do lado de Mitidieri. Aí, se a intenção de Edvaldo, como ele diz, não é pessoal, caberia essa coisa de pré ao Senado independente ou isso seria um ataque à coletividade governista?

Um querido amigo aqui da casa, que preservaremos a identidade, tem uma leitura bastante pragmática disso tudo: segundo, “a conta não fecha”, caso Edvaldo Nogueira insista em se candidatar ao Senado pelo grupo de Fábio. Pelo sim, pelo não, peguemos a pipoca e aguardemos os próximos capítulos, né assim?

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