Eleições OAB/SE: 1º debate – que, por empatia, deveria ser remarcado! – foi mais do mesmo e praticamente não fugiu do espectro partidarista que tem marcado a atual disputa. Uma pena!

Pra começar a conversa: AnderSonsBlog já havia postado que o 1º debate eleitoral, com vistas à disputa pelo comando da OAB/SE, deveria ter sido remarcado por uma questão pura e simplesmente de empatia (pra entender é só ler AQUI).

Mas como essa remarcação não contou com a anuência de duas das quatro chapas concorrentes, a terceira foi lá e apenas uma, a que busca a reeleição de Danniel Costa – justamente quem havia pedido o adiamento do embate por questões de saúde em família, pura e simplesmente isso, pra ficar ainda mais claro! –, não esteve presente.

E é por conta dessas inflexibilidades e também por ‘otras cositas mas’, tipo disparos de vídeos e mensagens apócrifos, além de fake news em profusão, que a casa aqui lamenta, mas lamenta profundamente mesmo, toda essa nivelação por baixo, toda essa partidarização sem sentido e todos esses formatos oriundos da politicalha eleitoreira, que todo mundo tá mais do que cansado de ver nas eleições ‘normais’, se assim as podemos classificar, se transmutando e abarcando a disputa ‘oabeana’ aqui no nosso amado Sergipe.

Mas, diante do que aconteceu na quarta, 6, na Faculdade 8 de Julho – instituição que nada tem a ver com as críticas acima listadas pela casa aqui e muito menos com as que se seguirão –, o que salta aos olhos é exatamente mais uma situação em que a partidarização da disputa se mostra mais do que presente.

Quer provas disso, leitor e leitora? Então lá vai: o que aconteceu foi um debate exclusiva e definitivamente duma oposição por oposição numa tentativa de atacar de maneira inclemente apenas quem não foi ao debate, como se isso fosse um ‘pecado’.

Entende, leitor e leitora, como esse tipo de posicionamento apenas aproxima ainda mais a eleição da OAB/SE de toda e qualquer disputa eleitoreira, assim como as que todos nós acabamos de ver e de viver?

Ou seja, a oposição tropeçou feio não só pela falta de sensibilidade e empatia em relação ao pedido de remarcação da data do embate, mas também pela falta de uma estratégia minimamente decente, ora pois!

É que as duas chapas oposicionistas que não aceitaram remarcar o debate foram as que mais se limitaram a reclamar da ausência de Danniel em todos os espaços e tempos de fala que tiveram e, consequentemente, muito pouco apresentaram de concreto para o futuro da classe.

E assim, num debate esvaziado pela ausência mais do que justificada do atual presidente da Ordem, o destaque acabou ficando pra quem? Pra quem? Ora bolas, justamente para quem não pôde comparecer por razões óbvias, minhas gentes?

E a exceção acabou sendo a terceira chapa, especificamente aquela que não se incomodaria com a transferência da data do debate em questão, que acabou jogando no colo das outras duas chapas, as intransigentes, o fato delas serem ligadas a grupos que já comandaram a OAB/SE e que querem retornar ao poder na Ordem.

Melancólico desfecho prum embate que, repita-se ad infinitum, poderia ter todas as chapas presentes e ‘debatentes’ se todas aceitassem, especialmente as duas que – mancomunadas ou não, vai saber!? – rejeitaram um adiamento simples, sem subterfúgios e em respeito a uma questão de saúde familiar, topassem apenas adiar desta para a próxima semana um debate a ser realizado numa faculdade de Direito – das mais prestigiadas de Sergipe, por sinal –, local perfeito para que debates em alto nível aconteçam sempre! Nesse debate em questão não foi bem isso o que foi visto, né?

É complicado, viu?

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