Olha só que coincidência danada! Recentemente, este AnderSonsBlog postou uma análise sobre a necessária renovação que entidades representativas de setores importantes da economia sergipana precisam passar, até para manter a representatividade que, institucionalmente, devem exercer de maneira plena. Nesse caso aqui da casa, a entidade em questão foi a ABIH-SE (leia aqui).
Mas não é que na quinta, 24, o vizinho de internet Blog Cláudio Nunes, a cargo do jornalista homônimo, dileto amigo de AnderSonsBlog, hospedado na Infonet, versou justamente sobre os perrengues que uma instituição importantíssima vem passando exatamente em relação a renovação de seu comando?
No caso de Cláudio, a análise, cheia de detalhes e informações de bastidores, inclusive alguns deles bastante sórdidos, a entidade em questão foi a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe, a conhecida, reconhecida e importantíssima Fecomércio/SE (leia o texto completo de Cláudio aqui).
Como o texto linkado aí logo atrás é bem completo, AnderSonsBlog não vai detalhar o imbróglio que a Fecomércio/SE está vivendo no momento. Mas vale elencar alguns pontos:
1 – O juiz do TRT-20, Ariel Salete de Moraes Júnior, a partir de ação movida por alguns empresários, determinou a nulidade da nova diretoria, encabeçada por Marcos Andrade, e a realização de novas eleições;
2 – Quem convoca a eleição é o Conselho de Representantes, que escolhe o um presidente interino e este, por sua vez, convoca a nova eleição;
3 – Uma assembleia do Conselho de Representantes já foi realizada, ainda que contra a vontade de Marcos Andrade, que, inclusive, impediu a entrada na sede da Fecomércio/SE dos componentes do conselho, que definiram o nome de Walker Carvalho para conduzir o novo processo eleitoral;
4 – E, por fim, como a decisão judicial é oriunda da Justiça Trabalhista, mesmo que recursos sejam interpostos, a decisão tem que ser cumprida e a nova eleição tem que ser realizada.
Postos estes pontos, resta analisar a questão da forma mais objetiva possível. Assim, fica claro por demais que o que Marcos Andrade e os demais membros da atual diretoria, tornada ilegítima por conta da decisão judicial, precisam entender e respeitar é que a Fecomércio/SE é importante demais, necessária demais e demasiadamente grande para se apequenar em disputas personalistas e ególatras.
Ninguém é dono da Fecomércio/SE, uma vez que todos, mas absolutamente todos aqueles que são participantes dela, enquanto federados, têm não apenas o direito, mas também o dever de lutar pela garantia plena da representatividade que a instituição tem a obrigação de manter.
E, de mais a mais, Marcos Andrade poderá concorrer tranquilamente na eleição que virá, sem nenhuma objeção ou impedimento. Se ele ganhar, ótimo! Se ele perder, também estará tudo bem, é da vida e é do jogo!
E assim, com o pleito ocorrendo sem nenhum solavanco ou mais percalços, a normalidade institucional e a segurança jurídica na Fecomércio/SE estará garantida. E é isso o que impedirá que tão necessária e importante entidade se apequene e se transforme numa espécie de rinha ou ringue ou octógono, aonde as disputas individuais se sobrepõem ao interesse da coletividade que lá está representada. Simples assim! Urgente assim!