Olha, nem é preciso muito exercício de raciocínio pra entender que as “falas”, guardadas sob anonimato, de “políticos da base governista” sobre a possibilidade do ex-senador Eduardo Amorim (PL) voltar a pleitear o mesmo cargo justamente pela base governista, não deixa de ser parte da estratégia e do jogo jogado pelos mesmos governistas, sempre na intenção de desviar o foco de uma nem ainda lançada pré-candidatura ao governo: a de Valmir de Francisquinho, que é do mesmíssimo PL de Eduardo Amorim. Acontece que o esticar de corda dessa estratégia tá pegando mal demais para os tais “estrategistas”. Explica-se: ao aventar o nome de Eduardo, obviamente que essa turma escanteia o ex-governador Jackson Barreto (MDB) e o deputado federal Laércio Oliveira (PP). E, em política, até pode acontecer de tudo, mas desde que uma atitude não fique exposta: a da ingratidão. Jackson e Laércio, cada um ao seu modo – e o segundo de forma ainda mais intensa – têm sido fiéis aliados, sem dúvida. Por isso que já tem gente grande chateada dentro do agrupamento governista, pois nem JB e nem LO merecem o que estão passando. Por outro lado, não deixa de ser justo que esses mesmos tais estrategistas enxerguem as qualidades de Eduardo, que foi, sim, um grande parlamentar, mas também se rendam à capacidade de aglutinação, à seriedade, à palavra dada e cumprida do presidente do PL em Sergipe, Edivan Amorim. Agora, AndersonsBlog alerta: só não vale é, depois, no caso da aliança não se concretizar, passar a tratar Edivan como o cão! Até porque ficaria parecendo aquela coisa de fim de relacionamento em que uma das partes, a que segue apaixonada, fica falando mal do(a) ex só por vingancinha! Pega mal demais…