A disputa pela prefeitura de Itaporanga D’Ajuda já foi avaliada aqui por AnderSonsBlog que, por sua vez, vaticinou que esta pode ser uma das viradas homéricas nestas Eleições 24.

Mas antes de tratarmos dos dois nomes que de fato podem vir a governar o município a partir do ano que vem, é preciso trazer à baila um terceiro nome que, na opinião da casa aqui, é seminal no processo eleitoral itaporanguense: o deputado estadual Marcelo Sobral (União).

Explica-se: a oposição no município baseou seu discurso na suposição de que a eleição de Marcelo, em 22, seria a grande responsável pelas dificuldades econômicas enfrentadas pela atual gestão. Além de ser um discurso vazio e desconectado com a realidade, visto que a queda nas receitas de Itaporanga se deveu a uma série de decisões judiciais, esses ataques acabaram por intensificar o trabalho do próprio Marcelo.

Resultado: Itaporanga voltou a brilhar em termos administrativos graças ao trabalho de Marcelo junto aos governos federal – as 288 casas conquistadas junto ao Minha Casa, Minha Vida são prova disso –, estadual – o retorno das festividades locais, inclusive com a inclusão de Itaporanga no Verão Sergipe, foi obra e graça do trabalho de Marcelo junto ao governador Fábio Mitidieri (PSD) – e a partir de suas próprias emendas impositivas que ajudaram por demais nas finanças municipais.

Assim, Marcelo Sobral pode ser considerado o grande responsável pelo crescimento da candidatura posta pelo seu agrupamento.

E assim chegamos aos nomes de Ivan Sobral (União) e Gracinha Garcez (Republicanos), os dois que realmente têm chances de vitória no final deste domingo, 6.

Gracinha liderou as pesquisas de opinião por mais de um ano. Mas, nessa reta final, Ivan se destacou e seu nome deslanchou. E o fato inconteste é que Itaporanga pode decidir entre um nome que já administrou a cidade em duas oportunidades, que é o de Gracinha, ou pode apostar no nome de um jovem cheio de gás e de ideias inovadoras, que é o de Ivan.

Não se trata de apontar favoritismo numa eleição que promete ser muito disputada. Mas se trata de deixar claro que o povo itaporanguense pode escolher entre um formato tradicionalista de gestão, que já teve oportunidades de administrar, e uma maneira diferenciada, moderna e proativa de tocar os destinos da cidade.

E, no caso de Itaporanga, tão próxima de Aracaju que a cidade é, seguramente está nessa decisão implicará numa Itaporanga que aponta para o futuro ou numa Itaporanga que se prende ao passado. Que a escolha livre e soberana da população seja a mais acertada.

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