Desde a última sexta, 1º, que o Projeto de Lei destinado à criação de uma nova vertente do Cartão Mais Inclusão, o CMais Sergipe Acolhe, está na Alese. Foi enviado pelo governo, numa demonstração de sensibilidade e agilidade por parte do governador Belivaldo Chagas (PSD) em relação a um problema “monstro”: o risco de abandono de crianças e adolescentes que se tornaram órfãos durante a pandemia. Palmas, portanto, para o governo. Mas, mesmo que ela não tenha se manifestado, é preciso, a bem da verdade, reconhecer que quem trouxe esse assunto para o debate na Alese, colocando a primeira indicação para que esse necessário auxílio fosse criado, foi a deputada Janier Mota (PL). E lembrar isso nem se trata de advogar na causa de Janier, mas do parlamento como um todo. Nada contra o governo estadual fazer propaganda de suas ações, especialmente uma boa como essa. Mas se não fosse um dos papéis legislativos cumprido com maestria por Janier, o de fazer indicações e proposições, não há nada que garanta que o governo, por si, faria nascer e andar tão importante Projeto de Lei. Afinal, as casas legislativas estão aí justamente para não deixar que o poder Executivo “esqueça” de apresentar, lutar pela aprovação e colocar em prática leis que, efetivamente, cuidem da população. E esse é o caso, sem dúvidas!